Vasco Vilaça confirmou na Austrália que é uma das promessas portuguesas para os Jogos Olímpicos de Los Angeles2028 e uma referência da modalidade, ocupando o terceiro lugar do Mundial, Mas, o triatleta de 25 anos, garante que não subiu sozinho ao último lugar do pódio.
Todos os elogios vão para Miguel Tiago Silva e Ricardo Batista, que foram, respetivamente, sétimo e 15.º na finalíssima.
«Embora isto fosse uma finalíssima para eles também e uma prova bastante importante, trabalharam não só para eles, mas também para mim. E ajudaram-me imenso nesta prova. O Miguel Tiago Silva, na bicicleta, ao não ajudar o grupo dele, para os corredores que estavam na frente não ganharem mais tempo, e o Ricardo Batista no meu grupo a trabalhar e a perder energia que precisava para a corrida dele para me aproximar o máximo possível do primeiro grupo», elogiou.
«Foi incrível. Deixa-me bastante emocionado eles fazerem isso. É um pódio mundial não só meu, mas deles também», garantiu.
Vilaça, de 25 anos, cumpriu a sua prova em 1h43,44 horas e foi quinto classificado, ficando a 22 segundos do terceiro lugar do evento, mas confirmou o seu primeiro pódio (3.º) nas contas finais.
«Este é o meu melhor resultado de sempre numa série mundial, com as sete, oito etapas que temos, e o o meu melhor resultado de sempre numa finalíssima», disse o triatleta português, após a última etapa do circuito mundial, hoje, em Wollongong, na Austrália.
«Não falhar na finalíssima, começar como terceiro do mundo e acabar como terceiro do mundo foi muito especial e muito importante para mim. Acho que foi um passo bastante importante na minha carreira», constatou o olímpico, em declarações à Federação de Triatlo de Portugal.
Em 2020, Vilaça foi vice-campeão mundial, mas, na altura, o título foi atribuído num formato diferente, de apenas um dia devido à pandemia de covid-19. «É um passo muito importante no que será a qualificação olímpica, que vai começar no próximo ano, para o grande objetivo de Los Angeles2028», recordou o atleta que foi 5.º classificado nos Jogos Olímpicos de Paris2024.
Grande dominador da temporada, Matthew Hauser confirmou em casa o título mundial, vencendo a finalíssima com o tempo de 1h42.42 horas e impondo-se no Mundial com 4.250 pontos.
Nas contas finais, Ricardo Batista, sexto em Paris2024, ocupou o 12.º lugar do ranking do Mundial, com 2.089,91 pontos, e Miguel Tiago Silva subiu a 18.º, com 1.689,57.
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