De acordo com acusação, a arguida recorreu à vítima para obter uma garantia bancária de três milhões de euros. Tudo começou no final de 2022, quando o ofendido foi contactado pelo cúmplice da empresária, que pretendia os serviços do intermediário para garantir o crédito, destinado à construção de pavilhões. Em fevereiro de 2023, recebeu 20 mil euros para despesas e honorários.

Os problemas começaram quando a vítima não conseguiu obter a garantia e a arguida a ameaçou exigindo o pagamento dos “três milhões, a bem ou a mal”. Num encontro, num hotel em S. João da Madeira, a empresária fez-se acompanhar de dois seguranças e terá ameaçado o intermediário. Dias depois, o ofendido recebeu um telefonema de alguém que se identificou como o “pai” da arguida e o ameaçou. Chegou a intimidar o intermediário, alegando que não valia a pena queixar-se à Polícia Judiciária, porque ele tinha lá bons contactos.

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