Em publicações nas redes sociais alega-se que os imigrantes, mesmo em situação ilegal, podem usufruir do rendimento mínimo vital, um apoio social concedido em Espanha a pessoas em situação de pobreza e de vulnerabilidade.
“Os imigrantes vêm para Espanha para receber o rendimento mínimo vital, que lhes é concedido após apenas um ano de residência ilegal”, sugere-se numa publicação no X.
Este subsídio, que entrou em vigor no final de 2020, destina-se a prevenir o risco de pobreza e exclusão social de pessoas que vivem sozinhas ou que fazem parte de uma unidade familiar e não dispõem de recursos económicos básicos para cobrir as suas necessidades básicas. Mas será mesmo verdade que os imigrantes ilegais também receber este apoio?
Não. Para receber o rendimento mínimo em Espanha é necessário ter residência legal no país há pelo menos um ano, referiu a Secretaria de Estado da Segurança Social e Pensões ao jornal “Newtral”.
Segundo as indicações disponíveis no site da Segurança Social espanhola, a residência legal é comprovada através da inscrição no registo central de estrangeiros para cidadãos da União Europeia, do Espaço Económico Europeu ou da Suíça e, no caso de pessoas de outras nacionalidades, com um cartão de familiar de cidadão da União ou uma autorização de residência.
Pilar Alegría, porta-voz do Governo de Espanha, desmentiu esta ideia, no dia 30 de setembro:”Muitas vezes, quando se insulta os imigrantes, diz-se que eles recebem todo o tipo de ajudas mal chegam ao nosso país. Não é verdade. Um imigrante para receber o salário mínimo interprofissional tem que ter residência legal no país de pelo menos de um ano. O mesmo acontece com o rendimento mínimo vital.”
__________________________________
Avaliação do Polígrafo
