Ryan Adams abandonou, recentemente, dois concertos na Austrália e escreveu, nas redes sociais, que este é “o pior país de sempre”.  

De acordo com a imprensa internacional, o artista escreveu, numa publicação entretanto apagada, o seguinte: “São o pior povo e sabem disso. O melhor que conseguem fazer é copiar os americanos e a cultura do Reino Unido”. 

Depois, devido à reação dos fãs, apagou o texto e escreveu uma nova mensagem, a pedir desculpa. “Reagi exageradamente a um troll que repetidamente assediou-me e a outras pessoas, em Sydney. Foi um concerto lindo. Foi errado. Eu deveria ter apenas feito a ovação de pé. Estamos todos muitos cansados. Viemos aqui porque vos amamos e queremos fazer concertos de três horas para vocês”. 

“Não quero ser uma dessas pessoas e foi isso que aconteceu. Estou demasiado velho para esta confusão. Demasiado cansado. Demasiado apaixonado pela minha vida. Aos meus agentes, à minha equipa e aos meus fãs, peço desculpa”, pode ler-se ainda na mensagem publicada no Instagram.  

Em causa, diz o músico, estiveram os flashes dos telemóveis. “O que acontece é que quando há muitos flashes, posso ter uma crise epilética e não sei onde estou, não sei o que é a minha guitarra e entro em pânico e fico desorientado”. 

“Para que fique claro. Nos meus espetáculos, não são permitidas fotografias com flash. Porquê? Porque podem causar-me um ataque ou pior. O Ian dos Joy Division tinha o mesmo problema”, diz.