Tendo em conta a recusa do presidente Putin em pôr fim a esta guerra sem sentido, o Tesouro está a sancionar as duas maiores empresas petrolíferas russas que financiam a máquina de guerra do Kremlin”, afirmou o secretário norte-americano do Tesouro, Scott Bessent, em comunicado.

“Encorajamos os nossos aliados a juntarem-se a nós e a aderirem a estas sanções”, acrescentou.


O responsável disse ainda que os EUA estão preparados para tomar mais ações e voltou a apelar a Moscovo que concorde imediatamente com um cessar-fogo no território ucraniano.

O presidente norte-americano, Donald Trump, também já se pronunciou, considerando que “estava na altura de aplicar sanções à Rússia”, mas dizendo esperar que a situação não se prolongue por muito tempo.


“Estas são sanções enormes (…). Esperamos que não durem muito tempo. Esperamos que a guerra termine”, declarou esta noite o líder dos EUA ao receber o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, na Sala Oval da Casa Branca.


Conversas com Putin “não vão a lado nenhum”, lamenta Trump


Trump anunciou ainda que cancelou uma cimeira planeada com o presidente russo, Vladimir Putin, porque não lhe parecia correta a realização desse encontro.

“Cancelámos a reunião com o presidente Putin. Não me parecia correto”, disse Trump aos jornalistas na Casa Branca. “Não me parecia que fossemos chegar ao sítio onde tínhamos de chegar. Por isso cancelei o encontro, mas iremos realizá-lo no futuro”.

Trump expressou ainda frustração com a paralisação das negociações. “Em termos de honestidade, a única coisa que posso dizer é que, sempre que falo com o Vladimir, tenho boas conversas, e depois não vão a lado nenhum. Simplesmente não vão a lado nenhum”, reiterou.

As declarações surgem um dia depois de a Casa Branca ter dito que não havia planos para um encontro entre o presidente Donald Trump e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, num futuro próximo.


Scott Bessent já tinha anunciado esta manhã, na Casa Branca, um “reforço importante das sanções contra a Rússia”.


Mais tarde, em declarações à Fox Business, o responsável explicou que Putin não foi “nem franco nem honesto à mesa das negociações”, razão pela qual o presidente Trump está “desapontado”.