Já passaram muitos anos, mas poucos passaram os números de Jardel no futebol português. 239 golos em 251 jogos por FC Porto, Sporting e Beira-Mar.
«No FC Porto vi que a bola chegava e fiquei tranquilo, dizia só ‘coloquem a bola na área que eu resolvo’. E chegava com Capunho, Drulovic, Sérgio Conceição. Nasci para fazer golos, não nasci para jogar bem. Quando me dizem na rua ‘jogavas muito’, eu digo ‘quem jogava muito é o Ronaldinho Gaúcho, Deco’. Eu fazia golos», nota ao Sem Filtros, podcast da Liga Portugal.
«Os estádios onde mais gostava de marcar golos eram, obviamente, o Estádio do Dragão e o Estádio José Alvalade. FC Porto e Sporting são como dois filhos para mim», diz . O avançado confessa que a primeira coisa em que pensa quando pensa em Portugal é nos 4 anos no FC Porto.
Tem no currículo com quatro títulos de campeão nacional, três Taças de Portugal e quatro Supertaças e aos 52 anos ainda consegue manter a chama da rivalidade acesa.
«Também gostava de marcar no Estádio da Luz, só para os adeptos do Benfica não ficarem muito tristes», diz, entre risos. Certo é que, recorda, esteve «perto de vestir a camisola do Benfica por duas vezes», uma antes de assinar pelo FC Porto em 1996 e depois em 2000, quando foi promessa eleitoral de Manuel Vilarinho.
«Quando vou a Portugal recebo muito carinho e aqui em Fortaleza há muitos portugueses. Portugal é uma casa para mim, tenho dois filhos portugueses, que nasceram no Porto – um benfiquista e um portista (risos). (…) Até pelos adeptos do Benfica sou acarinhado na rua», diz.
Na conversa, Jardel aborda ainda a aventura na Turquia, ao serviço do Galatasaray [em 2000, entre FC Porto e Sporting].
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