Ícone absoluto do rock, Jimmy Page é frequentemente citado como um dos maiores guitarristas de todos os tempos, lado a lado com nomes como Jimi Hendrix e Eric Clapton. Mas mesmo sendo o cérebro criativo por trás do Led Zeppelin — grupo que redefiniu os limites do rock pesado —, Page nunca deixou de reconhecer o valor de artistas fora de seu espectro musical. E um desses elogios surpreendentes veio justamente ao punk, movimento que nasceu como uma reação contra tudo o que bandas como o próprio Zeppelin representavam.
Led Zeppelin – Mais NovidadesFoto: Gibson
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Em entrevista ao jornal The Guardian (via Far Out), Page revelou sua admiração por duas das principais bandas do punk britânico: The Damned e Sex Pistols. E o comentário sobre os Pistols não foi apenas respeitoso — foi enfático. “Eu gostava da música dos Sex Pistols, achei superb”, declarou o guitarrista, usando um termo que pode ser traduzido como “magnífica” ou “impecável”.
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Jimmy Page e o punk
Page contou que, nos anos 1970, chegou a ir a um show do The Damned em Londres ao lado do vocalista Robert Plant. “Provavelmente hoje ele correria quilômetros de algo assim, mas eu ainda abraçaria. Gosto da energia, da crueza”, comentou. Mesmo reconhecendo que o som punk era o oposto do que fazia com o Led Zeppelin, ele via mérito genuíno na proposta: “Era simplesmente muito boa música”.
Essa abertura de Jimmy Page para outras vertentes não significa, no entanto, que ele cogitou mudar sua própria trilha musical. “Gostar não significa que eu ia abandonar meu caminho”, afirmou. “Mas a gente aprecia outras músicas pelo caminho. Você consegue ver a ligação com o Eddie Cochran.” Ainda assim, ele evitou fazer conexões forçadas: “Não quero tirar o mérito do que eles fizeram, ou tentar encaixar em outra coisa — isso é tão irritante quanto tentarem enquadrar o Led Zeppelin em algum rótulo. Era só música muito boa”.
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