A Federação Internacional de Natação suspendeu a portuguesa Hannah Caldas de qualquer prova feminina de natação, no espaço de cinco anos, após se ter recusado a fazer um teste de verificação de sexo.

Nascida em Vizela, a nadadora portuguesa de 47 anos, que reside na Califórnia (Estados Unidos), deu que falar ao vencer diversas competições de remo nos últimos anos, com destaque para os títulos mundiais de 500 e 1000 metros na vertente indoor, que culminaram num novo recorde mundial (3m11.01s nos 1000 metros). 

Na sequência desta decisão, a própria Federação de Natação de Nova Iorque emitiu um comunicado a explicar todos os procedimentos e, pelo meio, divulgou declarações de Hannah Caldas, que garantiu que o teste não era «medicamente necessário».

«O meu seguro recusa-se a cobrir um teste deste género, já que não é medicamente necessário. Nenhum estado americano exige testes genéticos para eventos desportivos como estes, nem mesmo a US Masters Swimming, entidade reguladora nacional da natação no país», afirmou.

Esta suspensão será válida até outubro de 2030 e, por consequência, todos os resultados obtidos pela atleta entre junho de 2022 e outubro do ano passado serão anulados.