O cinema português está de luto, com a morte de Patrícia Saramago.
“É com enorme tristeza que comunicamos o falecimento de Patrícia Saramago. O seu desaparecimento, inesperado e prematuro, assinala uma perda profunda para o cinema português”, informou a Academia Portuguesa de Cinema, esta quarta-feira, dia 22, no Facebook.
“Formada na Escola Superior de Teatro e Cinema entre 1993 e 1996, Patrícia Saramago dedicou‑se à montagem cinematográfica e colaborou em inúmeras produções de relevo, nacionais e internacionais”, referiu a associação, dando conta do currículo de Patrícia Saramago: “Entre os muitos projetos que marcaram a sua carreira, destacam‑se ‘No Quarto de Vanda’ (2000) e ‘Ne Change Rien’ (2009), de Pedro Costa; ‘Frágil Como o Mundo’ (2001) e ‘A Portuguesa’ (2018), de Rita Azevedo Gomes; ‘Com Que Voz’ (2009), de Nicholas Oulman; ‘Estive em Lisboa e Lembrei‑me de Você’ (2015), de José Barahona; ‘Vadio – I Am Not a Poet’, de Stefan Lechner; ‘Kutchinga’ (2021), de Sol de Carvalho; e, ainda este ano, na curta ‘Les Habitants’ (2025), de Maureen Fazendeiro.”
“Com obras tão variadas e com uma presença discreta, mas vital, por detrás das câmaras, Patrícia Saramago ajudou a dar forma, ritmo e voz a histórias que nos tocam. O seu percurso dedicado à arte da montagem deixa memória e inspiração”, defendeu ainda a Academia Portuguesa de Cinema, que terminou a mensagem a dizer que “lamenta profundamente a sua partida e endereça à família, amigos e aos seus colegas as mais sentidas condolências”. “O legado da sua entrega e da sua visão artística permanece connosco”, afiançou.