António Leitão Amaro, ministro da Presidência, esteve numa conferência promovida pelo “El País” e promoveu Portugal como “íman de talento”, destacando o fluxo de trabalhadores altamente qualificados nas áreas das TI com um custo relativamente baixo.
Um “oásis de estabilidade entre as economias desenvolvidas”: foi assim que António Leitão Amaro, ministro da Presidência, descreveu Portugal, focando a estratégia nacional na reindustrialização baseada na energia, no fecho do evento “Step Up Now” organizado pela McKinsey e Company, organizado em conjunto com o “El País”.
Pode ler-se no “El País” esta quinta-feira que esta estratégia tem como principal objetivo impulsionar o crescimento em Inteligência Artificial e serviços digitais, incluindo data centers.
De acordo com a mensagem deixada pelo governante neste evento, o plano português baseia-se em várias vantagens competitivas consideradas cruciais, sendo que a primeira passa pelos recursos energéticos e minerais, área em que Portugal conta com um abastecimento “abundante e estável” de “energia renovável barata, apoiada por uma boa capacidade hidroelétrica que fornece estabilidade ao sistema elétrico e atuando como baterias naturais”. Além disso, Leitão Amaro destacou que Portugal alberga 30% de reservas europeias de lítio, elemento vital para a transição.
Por outro lado, o ministro da Presidência destacou o fluxo de trabalhadores altamente qualificados, como engenheiros e quadros ligados às tecnologias de informação, disponível a um custo relativamente baixo, algo que converte Portugal num “íman de talento”.
Outro ativo fundamental, de acordo com Leitão Amaro, está relacionado com a estabilidade. Portugal foi apresentado em Espanha como um “oásis de estabilidade nas economias avançadas”. O “El País” dá nota do ênfase dado pelo governante ao facto de Portugal ter reduzido a dívida pública em 40% do PIB em menos de cinco anos.