Dia Mundial de Combate à Poliomielite: Vitória supera a meta de vacinação contra a doença
Publicada em 23/10/2025, às 16h40 | Atualizada em 23/10/2025, às 16h42
Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Com a colaboração de Thyago Oliveira
Leonardo Silveira
Nesta sexta-feira (24), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, conhecida também como paralisia infantil. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é contagiosa e pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca de pessoas doentes. Em casos mais graves, o vírus pode causar paralisia nos membros inferiores.
Graças a um trabalho árduo de vacinação, o Brasil não registra nenhum caso de Poliomielite desde 1990. Porém essa doença ainda é muito presente em alguns países asiáticos como o Afeganistão e Paquistão.
Em Vitória, os resultados superaram a meta de 95%, estimada pelo Ministério da Saúde. Na capital, a cobertura vacinal passa dos 110%, mostrando o compromisso da gestão municipal com a saúde pública e com o fortalecimento das ações de imunização em todo o território, além de consolidar o município como referência em vacinação e prevenção.
O esquema vacinal contra a Poliomielite é exclusivo com vacina inativada poliomielite (VIP), com administração em três doses de VIP aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço do imunobiológico aos 15 meses.
A secretária de Saúde de Vitória, Magda Lamborghini, celebrou a conquista da cidade da capital em superar a meta de vacinação de Poliomielite. “Vitória superou a meta de vacinação contra a poliomielite, ultrapassando 100% de cobertura, graças ao esforço conjunto da comunidade e dos profissionais de saúde. O resultado demonstra o compromisso com a proteção das crianças e a importância de manter a união para garantir um futuro mais saudável para o município.”
“Reforçamos que a vacinação é a única forma de prevenção da Poliomielite, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina. Nossa missão é garantir que nenhuma criança sofra com uma doença que pode ser prevenida. A vacina é um ato de amor e responsabilidade. Convidamos todas as famílias a atualizarem a caderneta e a protegerem quem mais precisa”, enfatizou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Vitória, Tatiane Comerio, .
A imunização está disponível nas salas de vacinação de todas as Unidades de Saúde. Para mais detalhes, procure a sua Unidade de referência, onde a equipe de saúde estará pronta para fornecer todas as orientações necessárias.
Causas e sintomas
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus, causador da poliomielite. As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente sequelas motoras, e não têm cura.
Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida e colaborando com a transmissão do vírus.
Outros sintomas que a pessoa com poliomielite pode apresentar são febre, mal-estar, dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, espasmos, vômitos, rigidez na nuca, meningite, dores de cabeça e no corpo
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da poliomielite deve ser suspeitado sempre que houver paralisia flácida de surgimento agudo com diminuição ou abolição de reflexos tendinosos em menores de 15 anos. Os exames de liquor (cultura) e a eletromiografia são recursos diagnósticos importantes. O diagnóstico será dado pela detecção de poliovírus nas fezes.
O tratamento prevê a hospitalização de todas as vítimas de contágio, recebendo cuidados para os sintomas de acordo com o quadro clínico do paciente.

