“Acredito que o presidente e todo o governo esperam que um dia isso possa voltar a acontecer, mas queremos garantir que há um resultado positivo tangível deste encontro”, disse ela numa conferência de imprensa.


Trump disse quarta-feira que cancelou um encontro planeado com Putin “dentro de duas semanas” devido à falta de progressos nos esforços diplomáticos para pôr fim à guerra na Ucrânia.


“Cancelámos a reunião com o presidente Putin. Não me parecia correto”, disse Trump aos jornalistas na Casa Branca. “Não me parecia que fossemos chegar ao sítio onde tínhamos de chegar. Por isso cancelei o encontro, mas iremos realizá-lo no futuro“.

A Administração Trump impôs entretanto  Rússia um novo pacote de sanções, como “castigo a Putin” pela relutância do presidente russo a por fim “a esta guerra insensata”. As novas sanções visaram as duas maiores petrolíferas da Rússia, a Rosneft e a Lukoil. Os Estados Unidos garantiram estar dispostos a ir ainda mais longe para travar a guerra na
Ucrânia.


Donald Trump falou ao telefone com Putin durante duas horas e meia há uma semana, na véspera de uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca.


Nesse telefonema, ficou acordada uma cimeira entre ambos em Budapeste, Hungria. Donald Trump propôs também o congelamento dos combates ao longo da atual linha da frente, admitindo que Moscovo poderia ficar com os territórios que conquistou até agora à Ucrânia.


Trump também admitiu que a ocasião não era boa para entregar mísseis de médio alcance Tomahawk, pedidos por Zelensky para atacar alvos militares na Rússia.


Manobras russas


No fim de semana seguinte, o Kremlin deitou por terra os esforços do presidente norte-americano, reiterando o objetivo de ficar com todo o Donbass, no leste da Ucrânia.


Segunda-feira, em telefonema entre os dois responsáveis pela diplomacia russa e norte-americana, Sergei Lavrov e marco Rubio, a cimeira entre os presidente ficou definitamente adiada.

Donald Trump mostrou estar farto das conversas com Putin “que correm bem mas que não vão a lado nenhum” e ordenou as novas sanções.

Em reação, Vladimir Putin, classificou esta quinta-feira as sanções
adotadas pelos Estados Unidos contra as duas maiores petrolíferas do
país como um “ato hostil” e ameaçou com “consequências”.


“São graves e podem ter algumas consequências, mas não terão um impacto significativo na nossa saúde económica”, sustentou.