Siga o liveblog com a audição da ministra do Trabalho no Parlamento
O Governo avança com uma estimativa de aumento das pensões mais baixas (até 2 IAS, ou seja, até 1.045 euros), pela atualização legal, superior em 0,5 pontos percentuais ao valor da inflação de 2025.
“O que significa alguma recuperação do poder de compra para 90% dos pensionistas”, assegurou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2026.
Rosário Palma Ramalho acrescentou que, nos cálculos do Governo, “apenas as pensões acima de 6 IAS (3.100 euros) é que vão perder poder de compra”.
O cálculo final depende de dados do INE, que sairão em final de novembro e dezembro.
Até setembro, a inflação está nos 2,42%.
No Parlamento, Rosário Palma Ramalho tem insistido que só pela execução orçamental de 2026 é que o Governo decidirá a atribuição de um suplemento para os pensionistas, à semelhança do que foi pago em 2024 e 2025. No entanto, Miranda Sarmento, ministro das Finanças, já admitiu à Renascença que será, em 2026, mais difícil pela pressão orçamental que os empréstimos do PRR têm no saldo. Aliás, na audição desta sexta-feira, Miranda Sarmento até insinuou que o PS aumentou o pedido de empréstimos no PRR, colocando-os em 2025 e 2026 a pensar nas eleições que então pensava que iriam ocorrer em 2026.
Tanto a ministra do Trabalho como o ministro das Finança têm contestado a possibilidade de o PS fazer aprovar na especialidade um aumento das pensões de forma estrutural.
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