Carlos, porteiro da exclusiva urbanização La Finca, assumiu ter roubado dois relógios da casa de Iker Casillas, vendidos por 96 mil euros. Em entrevista ao repórter Álex Álvarez, no programa “El tiempo justo”, garantiu que a empregada doméstica, que já trabalhava com a família no Porto, não teve qualquer participação.
“O único culpado sou eu”, sublinhou Carlos, explicando que agiu devido a problemas financeiros. “A Liliana baixou-me os relógios porque eu disse, só para os ver, mas eu fiz a troca com cópias falsas sem que a minha mulher percebesse. Ela não entende de relógios, pensava que eram os mesmos”, revelou, mostrando arrependimento.
No meio da confusão, esclareceu ainda que apenas dois dos cinco relógios foram levados e que os restantes já terão sido recuperados. “A verdade há que dizê-la. O único culpado sou eu”, reforçou, detalhando que obteve um benefício de 96 mil euros com a venda das peças, que lhe permitiu fazer face às dívidas que acumulava. “Não via saída”, lamentou.
O autor fez questão de defender a empregada doméstica, garantindo que não teve qualquer participação consciente no episódio. “Nesta parte, a vítima é ela. É o que mais me incomoda. Estão a culpá-la de algo que não sabe”, disse.
A mulher começou a trabalhar com a família enquanto estava no Porto e mudou-se posteriormente para La Finca. Era externa, trabalhava de segunda a sexta-feira, recebendo 1500 euros por mês e ocupando-se de ambas as casas, a de Iker Casillas e a da sua agora ex-mulher, Sara Carbonero.
Durante a investigação, a polícia também ouviu Sara para esclarecer a situação de Liliana e confirmar que não esteve envolvida no furto. Carlos aproveitou para criticar Casillas: “A Iker diria para não culpar a empregada. Eu usei-a sem ela saber e arrependo-me. Não lhe pediria desculpa, porque a tratou muito mal.”