Nos últimos anos, a Samsung transformou janeiro no mês dos grandes lançamentos Android. A marca coreana começou a apresentar os Galaxy S cada vez mais cedo, para roubar protagonismo à concorrência chinesa.

Mas, o ano de 2026 pode quebrar esse padrão. Fontes confiáveis garantem que a série Galaxy S26 vai ser adiada, e como é óbvio, isso levanta uma questão importante. O que é que acontece ao mercado quando a marca que dita o ritmo trava o passo? O espaço é ocupado por outras? Os fãs ficam a aguardar? Hmm…

Samsung Galaxy S – O fim da tradição de janeiro pode mudar o jogo!

Já há alguns anos que a Samsung vem antecipando os seus lançamentos.

Ou seja, Janeiro tornou-se sinónimo de “novo Galaxy”, com o Galaxy S a abrir o ano antes de qualquer rival no lado Ocidental da coisa, e a estratégia até resultava, porque as marcas Chinesas não conseguiam fazer lançamentos realmente globais.

Mas… Começam a conseguir. Por isso, este “reset” da Samsung pode vir na pior altura possível.

Ou seja, a Samsung conseguia dominar as manchetes e capturar as primeiras compras de quem queria o “smartphone de 2026” antes mesmo de o ano começar. Mas, além de um pouco parada no tempo, a gigante Sul-Coreana vai chegar depois de todas as outras às prateleiras, e isso complica as contas.

O que está a causar o atraso?

Tudo aponta para mudanças internas na estratégia da linha S. Primeiro, a Samsung terá cancelado o Galaxy S26 Edge, um modelo mais fino que não convenceu nos testes de autonomia. O Galaxy S26 Plus volta assim ao alinhamento original. Depois, fala-se na estreia do novo chip Exynos 2600, produzido no processo de 2 nanómetros, o que pode estar a atrasar a produção.

O espaço aberto para a concorrência

Se a Samsung sair de cena em janeiro, a China avança sem oposição.

Vamos ter Oppo, OnePlus, Vivo, Honor, Xiaomi, etc… Tudo a apostar ainda mais do que aquilo que é habitual, com smartphones extremamente interessantes, e de facto, talvez até vistosos face ao novo S26 Ultra.

Impacto direto nas vendas?

O adiamento tem também consequências práticas. Muitos consumidores que esperavam pelo S26 podem decidir esperar ainda mais. O que abranda as vendas dos Galaxy S25 e S24, e obriga as lojas a baixar preços para limpar stock.

A médio prazo, o atraso pode gerar promoções antecipadas, ciclos de troca mais longos e, paradoxalmente, maior estabilidade nos preços.

Mas a curto prazo, é um travão num mercado que contava com o novo Galaxy para acelerar as vendas do primeiro trimestre.

Conclusão

Se a Samsung atrasar o lançamento do Galaxy S26, não é o fim do mundo, mas é o fim de uma era em que o primeiro grande smartphone do ano tinha sempre selo coreano. A concorrência agradece, o mercado mexe, e o consumidor ganha opções.

O tempo dirá se o adiamento será apenas uma pausa estratégica… ou o primeiro sinal de que a Samsung precisa de tempo para recuperar o fôlego.

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