Era impossível atingir o nível do passado Europeu, o melhor de sempre, mas Iúri Leitão e Diogo Narciso souberam posicionar Portugal no top 5 do Madison no último dia do Mundial de pista.

A dupla nacional sofreu, viveu algumas crises ao longo das 200 voltas, mas terminou em apoteose ganhando três dos quatro últimos sprints e pontuando no último. Foram 21 pontos em 40 voltas, nas quais Portugal correu ao ataque e que permitiu fechar no 5º lugar com 46 pontos.

Ganharam os belgas De Vylder/Van den Bossche (81 pontos), à frente dos britânicos Tarling/Stewart (73 pontos) e dos dinamarqueses Larsen/Leth (71 pontos).

Portugal fecha o Mundial do Chile com o bronze de Iúri Leitão no Scratch, o top 5 da dupla Leitão/Narciso no Madison e dois 15º lugares de João Matias (Eliminação e Corrida por Pontos).

A seleção voltou às medalhas, o que não se verificava desde Glasgow 2023, quando o campeão olímpico de Viana do Castelo venceu o Omnium.

Além do Madison com Diogo Narciso, o vianense Iúri Leitão subiu ao pódio no Scratch no primeiro dia do Mundial.
Foto: FPC

Viviani pendurou a bicicleta à campeão

Harrie Lavreysen foi a grande figura do evento, com quatro títulos na velocidade. O neerlandês atingiu as 20 medalhas de ouro em Campeonatos do Mundo ao vencer o Sprint individual pela sétima vez consecutiva.

Foi uma edição de sonho para os Países Baixos, que nunca tinham vencido nove títulos mundiais. A Grã-Bretanha foi a segunda nação no medalheiro com quatro títulos.

Nota para outro momento que marcou a última sessão em Santiago do Chile: Elia Viviani pendurou a bicicleta à campeão ao ganhar pela terceira vez a Eliminação.

O próximo Campeonato do Mundo vai decorrer em Xangai, na China, em outubro de 2026. O ciclismo de pista regressa em quatro meses com o Europeu de Konya, na Turquia, entre 1-5 fevereiro.