Quer saber o que acontece no final da série O Monstro de Florença?
Baseada no caso real do Il Mostro di Firenze (1968–1985), a minissérie reabre feridas: casais executados com Beretta .22, mulheres mutiladas e uma investigação que parece uma cebola — quanto mais descasca, mais chora. A promotora Silvia Della Monica cutuca vespeiro, a imprensa ferve, e velhos nomes (Mele/Vinci) voltam à roda. O último episódio mira no “quem foi?” e acerta no “por que nunca provamos?”.
Sinopse de O Monstro de Florença
Entre o fim dos anos 60 e meados dos 80, um serial killer ataca casais nos arredores de Florença. A série começa em 1982, no quarto duplo homicídio, quando Silvia (Liliana Bottone) toma medidas ousadas (como plantar uma “descrição do suspeito” na mídia) e vasculha casos antigos. O fio puxa nomes conhecidos: Stefano Mele, Giovanni Mele, Piero Mucciarini, Francesco e Salvatore Vinci — e, lá na frente, Pietro Pacciani.
Final explicado O Monstro de Florença: como acaba?
Vamos lá.
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A narrativa fecha o cerco sobre as famílias Mele e Vinci.
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Stefano Mele (que confessou matar a esposa Barbara Locci em 1968) muda versões, diz que acobertou por medo, e aponta Francesco Vinci — desviando holofotes da própria família.
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Giovanni Mele descreve o “primeiro” ataque do Monstro com detalhes estranhamente íntimos, e surge um bilhete seu guiando a confissão de Stefano.
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Francesco e Salvatore Vinci (ambos ligados a Barbara) entram no carrossel de suspeitas.
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Salvatore é pintado como o grande vilão: é acusado pela morte da própria esposa, absolvido, desaparece… e os crimes cessam. A série, com aquela piscadinha dramática, sugere que ele poderia ter sido o Monstro.
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Contudo, o epílogo lembra: na vida real, nada foi provado. O derradeiro investigado de peso, Pietro Pacciani, chegou a ser condenado por 7 dos 8 ataques a casais, teve a condenação anulada e morreu antes do novo julgamento. O suposto “grupo de caçadores” em torno dele rendeu prisões, confissão com furos — e mistério preservado.
Tradução simultânea do final: a série fecha sem solução oficial. Fica o mosaico de pistas, rivalidades familiares, misoginia sistemática e uma polícia que, entre prisões e solta, nunca conseguiu cravar o autor.
Qual o significado de O Monstro de Florença
O desfecho não é “anti-clímax”; é comentário. O caso expõe:
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Investigação contaminada por ciúmes, honra ferida e “verdades convenientes”;
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Mulheres como alvo (mutilações), espelho de uma cultura misógina;
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Falhas processuais que corroem prova e memória.
No fim, a série prefere a honestidade do não saber ao conforto de um culpado qualquer.
Perguntas que todo mundo faz (e a série te ajuda a responder)
O Monstro de Florença é real?
Sim. Os crimes ocorreram entre 1968 e 1985. O termo “Il Mostro di Firenze” veio da imprensa.
Por que a arma do Mele importa?
Porque a Beretta .22 usada por Stefano Mele no crime de 1968 acabou conectada, anos depois, ao modus operandi do Monstro — reabrindo a linha Mele/Vinci.
Salvatore Vinci é o assassino?
A série sugere (desaparecimento + fim dos ataques), mas não prova. Na vida real, nada conclusivo.
E Francesco Vinci?
Virou suspeito-chave (impulsionado pela acusação de Stefano), mas sem evidência suficiente.
Quem foi Pietro Pacciani?
Um fazendeiro condenado nos anos 90 por 7 duplos homicídios, absolvido em 2ª instância; morreu antes do novo julgamento. Teorias falam em cúmplices; houve confissões inconsistentes.
Então… quem é o Monstro?
Oficialmente, ninguém. O caso permanece não solucionado.
Linha do tempo (expressa) para não se perder
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1968: Barbara Locci é morta; Stefano Mele confessa.
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1974–1985: séries de ataques a casais com Beretta .22; mulheres mutiladas.
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Anos 80: foco em Mele/Vinci; versões mudam, suspeitas pipocam.
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Anos 90: Pacciani é condenado → decisão anulada → morre antes do novo júri.
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Hoje: mistério.
Dúvidas rápidas dos créditos
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Por que a promotora mente para a imprensa?
Para provocar reação e destravar pistas — tática controversa, mas dramática. -
Por que a série insiste em flashbacks de Barbara Locci?
Porque Barbara é o epicentro emocional: seus abusos, relações e morte irradiam motivações e inimizades que contaminam toda a investigação. -
O caso encerra com “grupo de caçadores”?
A teoria aparece (com supostos cúmplices de Pacciani), mas segue não comprovada.
Se curtiu, o que ver depois?
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Mindhunter — anatomia fria da mente criminosa (pena ter parado na 2ª temp.).
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Monsters (Netflix) — antologias sobre casos reais (Dahmer, Menéndez, Ed Gein, etc.).
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Adolescência (2025, Netflix) — sobre misoginia “evoluída” (spoiler: nem tanto).
Resumo do final (para mandar no grupo)
A série percorre Mele e Vinci, insinua Salvatore, lembra Pacciani, e fecha com a única certeza disponível: o Monstro de Florença nunca foi oficialmente identificado. A realidade não dá “plot twist” — dá ambiguidade.
e é isso