Nesta segunda ronda de questões ao Governo, o Chega, através de Pedro Pinto, primeiro, e Marta Silva, depois, critica o Orçamento por fazer cortes “de 12 milhões no transporte de doentes não urgentes”, não incluir verbas e, assim, “dignidade”,  para “quartéis de bombeiros ou para associações humanitárias”, além de chamar “eficiência” aos cortes que realiza na Saúde, tratando-se para o Chega de “loucura disfarçada de boa gestão”. 

No lado do Partido Socialista, Sofia Pereira aponta aos jovens, a quem a AD “não foi capaz de cumprir as promessas que fez”, e a como é que estes vão “confiar no Governo se não têm casa para viver” e o Governo “entregar casas à especulação sob a falsa promessa de habitação pública”, enquanto Porfírio Silva aponta aos professores, “cuja situação piora de ano para ano”, e Susana Correia às grávidas: “Continuamos a assistir ao encerramento de urgências e isso não pode transmitir confiança às mães”. 

Entre várias questões, num total de 34 pedidos de informação, Isabel Mendes Lopes, do Livre, declarar que Portugal, na Habitação, “e tem as casas mais sobrevalorizadas da Europa” — o que podia ser diferente se o Goivenro tivesse regulado “o fundo de emergência para a habitação que foi proposto pelo Livre”. Já Mário Amorim Lopes, da Iniciativa Liberal, resolveu colar o Orçamento da AD aos anteriores orçamentos dos socialistas — incluindo os de José Sócrates —, pois segundo ele “mudaram-se os protagonistas mas as políticas continuam a ser as mesmas”. Sobre as acusações de “radicalização” que Montenegro fez ao discurso dos liberais, Amorim Lopes é claro: “Somos radicais na defesa da ambição que temos. Se for para fazer mais do mesmo já temos PS e PSD”.