O Sporting já tinha comunicado oficialmente, durante a passada semana, a conclusão da emissão de obrigações no montante de 225 milhões de euros, obrigações essas que têm um prazo de maturidade de 28 anos e uma taxa de juro fixa anual de 5,75 por cento.
Na mesma ocasião, o Sporting revelou que a emissão foi feita junto de investidores institucionais internacionais e que 68,79 milhões desses 225 milhões de euros foram utilizados para reembolso de créditos, e consequente recuperação, do contrato de direitos televisivos com a NOS.
Ora esta segunda-feira, o administrador financeiro Francisco Salgado Zenha veio acrescentar, através de uma publicação no Linkedin, que «a operação foi liderada pelo mercado norte-americano» e que a procura foi «8,5 vezes superior à oferta, atingindo cerca de dois mil milhões de euros».
Referindo que estes factos demonstram «a confiança de investidores internacionais com um histórico profundo no setor de sports entertainment», Salgado Zenha adiantou que «mais do que uma operação, este é um marco estrutural: cria as bases para uma nova etapa de crescimento, permitindo ao Sporting acelerar o seu caminho para se afirmar como um hub global de entretenimento e lifestyle, onde o futebol é o centro, mas a experiência, a inovação e a emoção são o futuro».
Recorde-se que este financiamento de 225 milhões de euros, através de obrigações da nova Sporting Entertainment SA – integralmente detida pela Sporting SAD -, vai servir sobretudo para ao financiamento da transformação do Estádio de Alvalade, num processo que já começou e que vai continuar nos próximos anos.
«Este momento marca uma nova era para o Sporting: a de uma instituição financeiramente sólida, globalmente respeitada e pronta para transformar a forma como vivemos o desporto e o entretenimento. Porque quando se alia visão a execução, o impossível torna-se inevitável.»