As contas do FC Porto relativas a 2024/25 foram aprovadas esta terça-feira no Estádio do Dragão, durante a Assembleia Geral da SAD. Esta informação tornou-se oficial através do comunicado enviado à CMVM. No primeiro exercício completo sob gestão da estrutura de André Villas-Boas, a sociedade obteve o resultado líquido consolidado de 39,2 milhões de euros – recorde – além de inverter o prejuízo de 21,1 milhões apresentado em 2023/24.
«A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD vem informar o mercado que, na Assembleia Geral realizada hoje, dia 28 de outubro de 2025, com início às 11 horas, foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Aprovação do Relatório Anual Integrado, que inclui as Contas Individuais e as Contas Consolidadas, relativo ao exercício 2024/2025; 2. Aprovação da proposta de aplicação dos resultados 2024/2025; 3. Aprovação da proposta relativa às medidas a adotar nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais», lê-se no comunicado.
O quarto tópico deste documento requer particular atenção, uma vez que os acionistas aprovaram a atribuição de «um voto de louvor aos órgãos de administração e fiscalização» da SAD portista.
De resto, o comunicado anuncia que a sociedade do FC Porto aprovou a nomeação de um revisor oficial de contas e um revisor oficial de contas suplente para «o período compreendido entre 1 de julho de 2026 e o final do mandato em curso, relativo ao quadriénio 2024/2027».
«6. Confirmação da política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade apresentada pela Comissão de Vencimentos», termina a SAD dos dragões.
No site oficial o FC Porto sublinha que o prejuízo pela não participação na Champions (-47,9 milhões) foi compensado pelo Mundial de Clubes (17 milhões), pelo mercado de transferências e «pelo controlo de custos, que baixaram 17 por cento (quase 30 milhões) face ao período homólogo».
No Estádio do Dragão, André Villas-Boas discursou perante os acionistas da SAD portista: «Estes resultados não são apenas números. Representam o restabelecimento da confiança, a validação da competência e a prova de que o FC Porto voltou a ter controlo sobre o seu destino. Este é o primeiro passo de uma nova fase: transparente, sustentada e vencedora. Foi um ano de consolidação, equilíbrio e reconstrução sustentada, que nos permite encarar os futuros exercícios com confiança renovada e bases firmes para crescer.»