Foram constituídos arguidos e libertados os dois homens de nacionalidade espanhola identificado esta terça-feira à tarde pela GNR, junto à fronteira com Espanha no Algarve, suspeitos de terem estado envolvido no choque entre uma narcolancha e uma embarcação da GNR que matou o cabo Pedro Manata e Silva e feriu outros três militares.
De acordo com o JN, as autoridades entenderam que, nesta fase da investigação, não existem indícios suficientemente fortes de que tenham estado envolvidos no incidente ocorrido na noite de segunda-feira no Rio Guadiana, perto de Alcoutim, o que justifica a não detenção. Ainda assim, ficaram ambos com Termo de Identidade e Residência, medida inerente à constituição de arguido.
Os dois homens foram detidos em Castro Marim, perto da fronteira com Espanha, a cerca de 30 quilómetros do local onde ocorreu o abalroamento da embarcação da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR por parte de uma lancha suspeita de transportar droga. Após a colisão, os traficantes embateram numa margem do rio e fugiram enquanto a lancha ardia.