Após um almoço de família no domingo, Dânia Neto regressou a casa e encontrou o lar assaltado. Depois de ter revelado o sucedido, esta quarta-feira, a atriz revelou ter perdido todos os bens pessoais e falou da sensação de invasão, injustiça e do impacto emocional sobre os filhos.
“Estamos bem, dentro de tudo o que aconteceu. Não está a ser fácil, está a ser muito duro. Tive de me recolher uns dias para processar tudo isto”, começou por contar, visivelmente emocionada.
“Saímos para um almoço de família, a dois quarteirões de casa, ao meio-dia. Quando regressámos, às 19 horas, a nossa casa tinha sido assaltada. Entraram por uma janela e foram diretos aos sítios onde guardávamos os nossos bens de valor. Rebentaram tudo e levaram tudo, tudo o que tínhamos. Tudo o que comprámos com fruto do nosso trabalho, com dedicação de uma vida, desapareceu”, relatou, com lágrimas nos olhos.
Casada com o médico dentista Luís Matos Cunha e mãe de Salvador, de seis anos, e António Maria, de dois, Dânia Neto descreveu sentir agora “uma sensação de invasão, de insegurança e de injustiça”.
O assalto trouxe à memória outra experiência dolorosa: em 2015, o apartamento onde vivia foi também invadido numa véspera de Natal, e “levaram tudo”.
“Por mais vezes que a vida me tire o tapete, estarei cá para me levantar com dignidade, como sempre fiz. Lamento profundamente por os meus filhos passarem por isto. Ver o meu filho mais velho desesperado ao perceber o que estava a acontecer foi muito difícil”, contou, referindo-se a Salvador.
“Lamento profundamente ter comprado coisas e construído à espera de um dia deixar para os meus filhos ou netos e isso não vai acontecer, porque nós ficámos sem nada”, acrescentou.
A importância do que realmente importa
No vídeo publicado no Instagram, Dânia Neto reforçou que a família não se cruzou com os assaltantes e que, apesar da perda material, mantém a gratidão pelo essencial: vida, saúde e os filhos.
“Não nos levaram o mais importante. A vida, a saúde e os nossos filhos. Tivemos a sorte de não nos cruzar com assaltantes. Agradeço a Deus e a quem nos protege por nunca nos abandonar. Não acredito que alguém consiga ser feliz à custa da infelicidade alheia. Resta-nos seguir em frente e confiar no trabalho da Polícia Judiciária. Com certeza vamos sair disto mais fortes”, concluiu.