Pai, viste o que fiz no Estádio da Luz? (as notas do Tondela)

As melhores exibições do Tondela encontram-se na baliza e na defesa, apesar da derrota. Lucas Cañizares, desde logo, mas também o lateral-direito Tiago Manso, muito competitivo e rotativo, com apenas a mancha de ter deixado escapar Schjelderup no lance que deu origem ao golo de penálti, e, sobretudo, o defesa-central Brayan Medina, inteligente na leitura de jogo e dobras (grande corte a evitar golo de Lukebakio aos 45+3), também na marcação a Ivanovic. Vita sentiu algumas dificuldades com Lukebakio e perdeu a bola no terceiro golo, João Afonso foi infeliz no lance do segundo golo (deitado por Ríos) e duas vezes em passes na construção.

A figura: Cañizares

Carrega um apelido de respeito e o pai, Santiago, um dos melhores guarda-redes da geração dele, pode ficar orgulhoso — sofreu três golos, nos quais pouco ou nada poderia fazer, e evitou outros tantos. Aos 19’ deu o corpo a disparo de Lukebakio, aos 30’ voou para desviar disparo de Ivanovic, aos 32’ cortou um centro de Aursnes evitando golo de Ivanovic, aos 90+1’ impediu Ríos de marcar com mais uma bela intervenção.

Hélder Tavares foi sombra de Sudakov, Hodge pegou pouco no jogo, que quase nem chegou a Hugo Félix, pouco influente. Yarlen teve a melhor oportunidade num disparo de primeira aos 89’, após centro de Pedro Maranhão (autor do único remate enquadrado do Tondela), Yefrei Rodríguez perdeu uma luta desigual com os centrais e Afonso Rodrigues ajudou mais a defender que a atacar.

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