As autoridades francesas detiveram mais cinco pessoas por suspeitas de relação com o assalto ao museu do Louvre, avançam os órgãos de comunicação franceses.

Esta quinta-feira, 30 de Outubro, a BFMTV, uma emissora televisiva de França, afirmou ter sido detida mais uma pessoa, que esteve no terreno aquando do assalto. Este suspeito está sob custódia para ser interrogado pelas autoridades e terá sido detido no final do dia de quarta-feira.

Outros meios de comunicação franceses, como a RTL, citando a procuradora Laure Beccuau, afirmam que, na verdade, ocorreram cinco detenções simultâneas, em diferentes partes de Paris e em Seine-Saint-Denis. Beccuau detalhou que um dos detidos já era alvo de investigação por terem sido encontrados “vestígios de ADN”. Quanto aos restantes, a procuradora explicou que era “demasiado cedo” para traçar um perfil, mas que poderiam ser cruciais a ajudar a reconstruir a cronologia dos factos.


Durante o fim-de-semana, dois suspeitos já tinham admitido estar implicados no assalto decorrido a 19 de Outubro e ficaram em prisão preventiva. Esta detenção foi possível depois da identificação de ADN de um dos suspeitos numa das vitrinas partidas no furto, bem como numa das motorizadas utilizadas para a fuga, detalhou a procuradora de Paris, em conferência de imprensa.

As jóias, com um valor estimado de 88 milhões de euros, continuam em parte incerta. O caso tem levantado discussões sobre a segurança daquele museu parisiense, o mais visitado do mundo, havendo quem defenda a criação de uma esquadra nas instalações do museu.

O assalto ocorreu à luz do dia e durou cerca de quatro minutos. Os ladrões usaram ferramentas eléctricas para cortar o vidro das vitrinas onde as jóias estavam expostas, depois de acederem à galeria Apolo, com recurso a um elevador de carga montado num camião estacionado junto à ala do museu.