“O Produto Interno Bruto (PIB), em volume, registou uma variação homóloga de 2,4% no 3º trimestre de 2025, após ter aumentado 1,8% no trimestre precedente”, lê-se numa nota do INE.
“O contributo negativo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi menos acentuado, refletindo a aceleração das exportações de bens e serviços e uma ligeira desaceleração das importações de bens e serviços”, explica.
Segundo o instituto, “o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB manteve-se próximo do observado no trimestre anterior, verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma desaceleração do investimento“.
Comparando com o segundo trimestre de 2025, “o PIB aumentou 0,8% em volume, após um crescimento de 0,7% no trimestre anterior”, adianta.
“O contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB aumentou, refletindo a aceleração do consumo privado. Por outro lado, o contributo da procura externa líquida foi mais negativo, tendo a aceleração das importações de bens e serviços sido mais pronunciada que a das exportações de bens e serviços”.
Indicador de confiança dos consumidores aumenta
O INE divulgou ainda que o indicador de confiança dos consumidores aumentou em setembro e outubro, após ter diminuído no mês anterior.
“A evolução observada no último mês resultou dos contributos positivos das perspetivas sobre a evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar”, explica o instituto.
“Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo negativo”.
O saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços “aumentou significativamente em outubro, após ter diminuído nos dois meses anteriores, enquanto o saldo das expectativas sobre a evolução futura dos preços diminuiu em setembro e outubro, de forma expressiva no último mês, após os aumentos observados nos dois meses precedentes”, realça.
Já o indicador de clima económico diminuiu em outubro, “interrompendo o movimento ascendente observado nos últimos três meses”.
“Os indicadores de confiança diminuíram na Indústria Transformadora e nos Serviços, tendo aumentado no Comércio e na Construção e Obras Públicas”, frisa a nota do INE.