Exames revelaram um grande tumor no ombro, próximo à medula espinhal

Internacional|Do R7

02/08/2025 – 12h44 (Atualizado em 02/08/2025 – 12h46)

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Engenheiro Alex Able, de 30 anos, recebeu diagnóstico de câncer raro após dores no ombro.
  • Após cirurgia que removeu 90% do tumor rabdoide, o câncer voltou ao tamanho original em poucas semanas.
  • Tratamentos com radioterapia e quimioterapia resultaram em uma redução parcial dos tumores, mas novos surgiram posteriormente.
  • Alex enfrenta evolução rápida da doença e continua em tratamento com acompanhamento médico.

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Alex segue em tratamentoAlex segue em tratamento Reprodução/X

O engenheiro Alex Able, de 30 anos, recebeu o diagnóstico de um dos tipos mais raros de câncer após procurar atendimento médico por dores persistentes no ombro. Morador de Kent, no Reino Unido, e frequentador assíduo de academias, ele começou a sentir o incômodo em setembro de 2023, mas inicialmente atribuiu o problema ao esforço físico dos treinos.

Após uma ressonância magnética em novembro do mesmo ano não apontar alterações, Alex seguiu com a rotina, até que, em maio de 2024, a dor se intensificou. Novos exames revelaram um grande tumor no ombro, próximo à medula espinhal. A cirurgia removeu 90% da massa do tumor, mas 10% permaneceram devido ao risco de danos aos nervos e músculos da região.

O material coletado confirmou um tumor rabdoide, câncer agressivo e raro que geralmente afeta crianças pequenas. Segundo a família, Alex é o primeiro caso registrado no Reino Unido e há apenas cerca de 11 casos confirmados na Europa. Poucas semanas após a cirurgia, o tumor voltou ao tamanho original.

Ele passou por seis semanas de radioterapia diária, que reduziu parcialmente a massa, e iniciou quimioterapia. No fim de 2024, exames mostraram que tumores secundários nos pulmões haviam diminuído e lesões na região lombar haviam desaparecido. O tumor original permaneceu estável, permitindo que Alex concluísse a quimioterapia em março de 2025 e comemorasse seu 30º aniversário.

No entanto, no mês seguinte, exames detectaram o retorno dos tumores nos pulmões, novas formações na região lombar e duas lesões no cérebro. Ele voltou a receber radioterapia e fisioterapia para preservar a mobilidade. Em meio ao tratamento, sofreu paralisia do peito para baixo. Ressonâncias apontaram dois novos tumores na coluna, elevando o total para sete.

A família afirma que, diante da evolução rápida da doença, foram necessárias decisões sobre cuidados futuros e adaptação da rotina. Alex segue em tratamento.

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