Pedro Franceschi tem apenas 28 anos, mas já ostenta um título raro entre as grandes fortunas brasileiras: o de único bilionário que não herdou nem um centavo. Entre os jovens mais ricos do país, apenas ele construiu seu patrimônio do zero — e fez isso longe das fazendas, siderúrgicas e bancos que dominam a lista da Forbes.
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Com menos de 30 anos, Franceschi figura na oitava posição da lista dos 10 bilionários mais jovens do Brasil em 2025 com um patrimônio de R$ 3,3 bilhões.
Cofundador e CEO da Brex, plataforma de gestão de gastos corporativos com base em inteligência artificial, o jovem lidera uma empresa que atende mais de 30 mil companhias ao redor do mundo.
Antes de atender diversas companhias e ter presença no Vale do Silício, porém, sua trajetória já dava sinais de genialidade precoce.
Antes de começar a empreender, Franceschi já tinha uma relação intensa com a tecnologia.
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O MAIOR PRÊMIO DA HISTÓRIA
Aos 11 anos, aprendeu a programar sozinho e começou a desbloquear iPhones no Rio de Janeiro. Cobrava pelo serviço.
Aos 13, lotou o Planetário do Rio de Janeiro no TEDxSudeste, onde foi apresentado como jovem programador promissor e respeitado “ex-hacker”.
Poucos anos depois, com apenas 15, ele conseguiu algo que nem a própria Apple havia feito: fazer a assistente virtual Siri falar português. A façanha viralizou entre os apaixonados por tecnologia e mostrou que o garoto era diferente — e capacidade de resolver problemas complexos de um jeito nada convencional.
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Na época, questionado sobre o futuro, dizia que se via “trabalhando em uma grande empresa como a Apple”.
O início da parceria (ainda não) bilionária
Foi nas redes sociais que Franceschi encontrou Henrique Dubugras, outro apaixonado por programação. Em 2012, em uma discussão no Twitter sobre editores de texto para programação.
Como 140 caracteres não eram o suficiente, foram para o Skype. Tempo depois, se tornaram amigos.
Em 2013, ainda adolescentes, fundaram no Brasil a Pagar.me, uma startup de pagamentos online que simplificava as transações de pequenas empresas.
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O negócio cresceu rápido e chamou atenção de investidores, mas o sonho dos dois era maior: levar a experiência para o mercado global.
O nascimento da Brex
O destino seguinte foi os Estados Unidos. Em 2017, Franceschi e Dubugras fundaram a Brex, uma fintech voltada para oferecer cartões corporativos e contas de gestão financeira para startups.
A proposta era simples: dar crédito fácil e ferramentas modernas para empreendedores que, como eles, estavam começando. A ideia caiu como uma luva no ambiente de inovação do Vale do Silício.
Em poucos anos, a Brex se tornou uma das fintechs promissoras. Em 2022, a empresa foi avaliada em cerca de US$ 12,3 bilhões após uma rodada de investimentos que incluiu fundos como Greenoaks Capital e TCV — colocando Franceschi oficialmente no grupo dos bilionários. Hoje, segundo a Forbes USA, a empresa vale US$ 3,4 bilhões.
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O único não herdeiro da lista
De acordo com a Forbes, Pedro Franceschi é o único bilionário brasileiro jovem que construiu sua fortuna do zero. Entre os dez mais ricos da nova geração, todos os outros são herdeiros de impérios empresariais.
Nascido em uma família de classe média, o carioca não teve capital inicial nem heranças para começar.
Fato é que Franceschi, transformou código em fortuna.
Confira a lista completa dos jovens bilionários brasileiros
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