Entre os desejos de Caracas encontram-se radares defensivos, a reparação de aviões e, potencialmente, mísseis. Os pedidos, feitos numa carta dirigida diretamente a Vladimir Putin, chegam ao Kremlin durante uma visita do conselheiro sénior de Caracas a Moscovo este mês.

Cartas semelhantes também foram preparadas para o Irão e para a China, pedindo uma “cooperação militar maior” com Pequim para contrariar “a escalada entre os EUA e a Venezuela”, incluindo o aceleramento da produção de sistemas de radar.

Antes de ser conhecida qualquer reação do Kremlin, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, em nome de Maduro, agradeceu de antemão à Rússia pelo “apoio na defesa da (…) soberania” de Caracas. “Hoje, Rússia e Venezuela consolidam-se como aliados estratégicos e estamos preparados para fortalecer a nossa cooperação em áreas chave de desenvolvimento e progresso mútuo”, lê-se na publicação feita por Yván Gil Pinto no Telegram.

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