Ki-Shawn Crumity, de 26 anos, enfrenta acusações de tráfico humano, agressão sexual, contacto ilegal com menores e corrupção de menores, após a polícia de Pittsburgh anunciar a sua detenção na quinta-feira. “Esta criança foi aliciada, explorada e depois abusada sexualmente por estranhos que a encontraram online”, disse a procuradora-geral da Louisiana, Liz Murrill, num comunicado na sexta-feira. “Este é apenas um exemplo dos perigos das redes sociais e do tráfico de pessoas”.
A menina desapareceu por volta de 20 de outubro após conhecer Crumity pelas redes sociais. Na sexta-feira, após a investigação com vários agentes federais, a criança foi encontrada presa numa caixa coberta com um lençol na cave da casa de Crumity, no bairro de Brighton Park.
A criança foi levada para um hospital, onde foram encontradas indícios de abuso sexual.
De acordo com o canal de notícias “WTAE”, citado pelo jornal britânico “The Guardian”, a menina contou que entrou em contacto com Crumity na rede social Snapchat e que ele prometeu ajudá-la a ser adotada por um adulto de confiança. A criança disse que conseguia chegar a Pittsburgh de autocarro e, ao chegar à casa de Crumity, dormiu numa cama na cave com o suspeito e uma terceira pessoa descrita como mulher. Crumity também ofereceu à menina canábis comestível, termo usado para descrever produtos alimentares com infusão de canábis, e agrediu-a sexualmente repetidamente durante cerca de uma semana.
Um homem de 62 anos chamado Ronald Smith também foi preso em Columbus, Geórgia, por ter levado a menina, juntamente com outro homem, Alvin Hanson, de Baton Rouge, Louisiana, até à Geórgia, antes de a colocar num autocarro com destino ao norte. Smith é acusado de sequestro simples e de contribuir para a delinquência de um menor. Entretanto, Hanson, de 64 anos, foi preso em Nova Orleans por contribuir para a delinquência de um menor.