O mercado de pilotos de Fórmula 1 prepara-se para uma nova agitação em 2026, após um verão de relativa calma e um campeonato que parecia decidido. No centro das especulações estão três nomes de peso: Lewis Hamilton, George Russell e Max Verstappen. O desempenho de Hamilton em 2025 e os movimentos estratégicos de Mercedes, Ferrari e Red Bull poderão desencadear uma reconfiguração profunda no topo da grelha.
O contrato de Lewis Hamilton com a Ferrari inclui uma opção de renovação automática para 2027, mas a continuidade do britânico está longe de ser garantida. De acordo com a ESPN e o jornal italiano Corriere della Sera, a scuderia italiana não demonstra, por agora, intenção de prolongar o vínculo, apontando George Russell como potencial substituto.

Efeito dominó
Contudo, a hipótese de Russell vestir de vermelho depende fortemente do futuro de Max Verstappen. Para o britânico deixar a Mercedes rumo à Ferrari, seria necessário que Verstappen trocasse a Red Bull pela equipa de Brackley — uma possibilidade que parece hoje menos plausível, sobretudo após a saída de Christian Horner e a recuperação competitiva do neerlandês na segunda metade da época.
Russell, que recentemente prolongou o seu contrato com a Mercedes, terá ainda uma cláusula que lhe assegura lugar em 2027 caso cumpra determinados objetivos de desempenho em 2026. Assim, a equação entre Hamilton, Russell e Verstappen mantém-se altamente dependente dos resultados e da dinâmica entre as três equipas principais.

Hamilton ou Verstappen podem ser o gatilho
Fontes próximas da Ferrari, citadas pelo Corriere della Sera, referem que o desempenho de Hamilton “não justifica, neste momento, um prolongamento automático de contrato”. Já a ESPN confirma que “a equipa italiana não está inclinada a oferecer mais um ano ao piloto britânico”. Por seu lado, George Russell deixou entender que o seu contrato “garante estabilidade” caso alcance as metas definidas, reforçando que o seu foco “continua totalmente na Mercedes”.
Enquanto isso, Max Verstappen, agora novamente em luta pelo título, parece disposto a confiar na Red Bull após o esforço da equipa em recuperar a sua competitividade, adiando — pelo menos por agora — qualquer cenário que possa redefinir o futuro de Hamilton na Ferrari.