A equipa médica que estava a acompanhar o caso pediu ao INEM que o bebé, que nasceu ao fim da tarde de sexta-feira, fosse helitransportado para a capital, mas o helicóptero que estava em Loulé foi dado como indisponível. Segundo o INEM, o helicóptero, que é um dos quatro helicópteros operacionais 24 horas por dia, não estava em condições para cumprir o transporte. Recorde-se que o INEM anunciou, no sábado, que todos os quatro novos helicópteros de emergência médica começaram a operar em pleno, diariamente por períodos de 24 horas, ao fim de um atraso de quatro meses.
A alternativa era o helicóptero em Évora, mas não conseguiu levantar voo devido às condições meteorológicas adversas.
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A CNN adiantou que falta de material e equipamento médico indispensável terá sido a causa do problema do helicóptero do Algarve. No entanto, a “Renascença” adianta que o INEM esclareceu que “o transporte inter-hospitalar deste bebé não poderia ter sido assegurado por via aérea a partir de qualquer das bases de helicópteros, Évora ou Loulé, devido às condições meteorológicas adversas que se faziam sentir”.
Segundo a CNN, o bebé acabou por ser transportado de ambulância entre o Hospital de Faro e o Hospital Dona Estefânia, um percurso de 270 quilómetros. O recém-nascido está agora internado na unidade de cuidados intensivos (UCI) de neonatologia.