Um incêndio deflagrou, esta segunda-feira, numa cela da prisão de Tires, em Cascais, provocando ferimentos em cinco guardas prisionais e numa reclusa. Uma das guardas ficou em estado grave e foi transportada para o Hospital de Cascais.
Segundo o Comando Sub-Regional de Lisboa, o alerta foi dado pouco antes do meio-dia e mobilizou 12 bombeiros, apoiados por cinco viaturas.
O fogo, numa cela da zona conhecida como ‘Casa das Mães’, foi controlado rapidamente, mas vários elementos pelo menos cinco guardas prisionais sofreram queimaduras e inalaram fumos.
As causas do incêndio ainda estão a ser investigadas, mas segundo o Correio da Manhã, existem fortes suspeitas de que o fogo tenha sido intencionalmente provocado por uma reclusa transexual, recentemente transferida da cadeia de Santa Cruz do Bispo, que já tinha protagonizado outros incidentes.
Fontes do corpo da guarda prisional adiantaram ao mesmo jornal que a reclusa em causa terá ateado o fogo após ter sido conduzida de volta à cela, por estar a causar distúrbios no pátio.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) também já reagiu, considerando que esta situação “coloca em causa a segurança prisional” e defendendo que a reclusa “deveria ter sido colocada numa ala de segurança da cadeia de Monsanto, e não junto de mulheres e crianças na ‘Casa das Mães’”.