Um bebé que nasceu esta sexta-feira com uma hemorragia cerebral congénita no Hospital de Portimão teve de ser transportado de emergência para Lisboa numa ambulância por não haver helicópteros do INEM disponíveis, avançou a CNN. No entanto, ao Observador, o INEM confirmou que o aparelho, estacionado na base de Loulé, não podia levantar voo devido às condições meteorológicas adversas que se faziam sentir e não por falta de material como tinha sido inicialmente noticiado.
O recém-nascido está atualmente em estado crítico, internado na unidade de cuidados intensivos de neonatologia do Hospital Dona Estefânia, depois de ter percorrido cerca de 270 quilómetros desde o Hospital de Faro, para onde tinha sido transferido antes com uma referência para neurocirurgia.
De acordo com a CNN, foi solicitado ao INEM que o recém-nascido fosse helitransportado para Lisboa, mas o helicóptero, estacionado em Loulé, foi dado como indisponível. Em causa estará a falta de material e equipamento médico indispensável para a missão. Sem justificar o porquê de estar indisponível, o INEM confirmou apenas que o meio aéreo não estava em condições para transportar o bebé e que vai ficar operacional até, pelo menos, segunda-feira.
O helicóptero é um dos quatro destacados no país para estar operacional 24 horas, com a capacidade de transportar incubadoras, podendo assim levar recém-nascidos com segurança e estabilidade clínica entre hospitais. Foi ainda solicitado o helicóptero estacionado em Évora, no entanto, assim como o primeiro, o aparelho não conseguiu levantar voo devido às condições meteorológicas.
(Artigo atualizado às 21h55 com informação de que o helicóptero não levantou voo devido ao mau tempo)