Mais de dois anos depois da entrevista explosiva com Piers Morgan, nas vésperas da saída de Cristiano Ronaldo do Manchester United, o astro português voltou a sentar-se com o inglês para a conversa “mais intimista” da carreira. Não falhou assunto nenhum, desde a ausência do funeral de Diogo Jota ao casamento com Georgina, lembrando ainda os planos para o futuro e uma dedicatória a Donald Trump.
“Não quero ser humilde”, admitiu, no estilo que mais o caracteriza, o capitão da Seleção Nacional quando questionado sobre quem seria melhor, se ele, ou o velho rival Lionel Messi. O pequeno excerto da entrevista foi revelado nas redes sociais do avançado do Al Nassr e do “amigo” britânico. “Sem filtros, sem guiões, apenas nós”, escreveu Ronaldo.
Sentados à conversa num sofá, houve espaço para abordar temas mais sensíveis, como o funeral do antigo atleta gondomarense do Liverpool. “Perdeste um dos teus colegas. Não foste ao funeral…”, lembrou Morgan. “Diogo era um de nós”, responde Ronaldo, que admitiu ter “duas coisas” a dizer sobre essa ausência.
No filters. No scripts. Just us.
Coming soon with my friend @piersmorgan pic.twitter.com/UE1HSi2UOA
— Cristiano Ronaldo (@Cristiano) November 3, 2025
O espaço extra-futebol da vida do craque foi esmiuçado por Piers Morgan, que quis saber como é que tinha sido o pedido de casamento a Georgina Rodríguez. “Ela pediu-me um anel”, brincou o jogador. Num registo mais sério, admitiu: “Eu sabia que ela era a mulher da minha vida”.
Ainda fora dos relvados, Morgan lembrou o momento em que António Costa ofereceu a Donald Trump uma camisola da seleção autografada pelo próprio Ronaldo. A acompanhar a assinatura, estava escrito no tecido: “To Presidente Donald J. Trump. Playing for peace” (“Para o Presidente Donald J. Trump. A jogar pela paz”, em português).
“A jogar pela paz”. António Costa oferece a Trump uma camisola com dedicatória de Ronaldo
“O que querias dizer com isso?”, questionou o entrevistador. O excerto da entrevista que terá a primeira parte publicada esta terça-feira às 14h não permite ouvir a resposta do português.
Na “entrevista mais pessoal” da vida do “futebolista mais famoso do mundo”, como descreve Morgan, o desporto também será, naturalmente, tema de destaque. “Rooney diz que não te odeia, mas mantém que o Messi é melhor”, atirou o britânico. “Não tem problema. Eu não concordo. Não quero ser humilde”, ouve-se o português a responder.
Sobre os planos para a reforma, o jogador disse apenas que imagina esse momento e que, “provavelmente”, irá “chorar”.