A Sword Health, uma startup portuguesa avaliada em mais de mil milhões de dólares, anunciou, esta segunda-feira, que vai investir 250 milhões de euros até 2028, em Portugal, para criar um hub mundial de Inteligência Artificial (IA) em saúde. Além disso, informou que irá duplicar o número de engenheiros para 700.
Com atividade na área de prestação de cuidados de saúde através de IA, a empresa portuguesa Sword Health vai reforçar o seu investimento no mercado nacional e duplicar o número de engenheiros nos próximos três anos, até 2028.
Conforme anunciou, numa nota, a Sword Health “é atualmente o principal exportador europeu de [IA] em Saúde, sendo o objetivo deste investimento impulsionar a criação de um hub mundial de inovação para o uso de [IA] na área da saúde, em Portugal”.
A mesma nota, citada pela SIC Notícias, dá conta de que “o investimento da Sword Health incide em três pilares estratégicos”:
- Recursos humanos qualificados;
- Infraestrutura tecnológica;
- Investigação & desenvolvimento (I&D), com foco no treino de modelos de IA.
Assim sendo, o investimento “de 250 milhões de euros em Portugal, até 2028, reflete a nossa crença de que o país tem todas as condições para se tornar um líder mundial na área da [IA]”.
Além disso, reforça a visão da Sword Health “para um Portugal mais inovador, capaz de elevar o seu talento e criar soluções globais e líderes mundiais”.
Esse é o exemplo que a Sword quer dar no ecossistema nacional.
Disse Virgílio Bento, diretor-executivo e fundador da Sword Health, citado num comunicado.
Reforço da estrutura da Sword Health em Portugal é crucial
Atualmente, a empresa conta com “mais de 600.000 pacientes tratados em três continentes e nove milhões de sessões de IA realizadas”, prevendo “quadruplicar o seu volume de negócios até 2027”.
O crescimento operacional “apenas será possível através do reforço da sua estrutura em Portugal”, segundo o unicórnio.
“Líder global em AI Health, com a maior equipa de engenheiros dedicados à [IA] na área da saúde”, o investimento anual da Sword em recursos humanos, até 2028, “aumentará de 30 para 60 milhões de euros, acompanhando o crescimento da equipa a operar em Portugal, que passará de cerca de 500 para mais de 930 pessoas”.
A empresa referiu ainda que prevê “o financiamento e integração de recém-licenciados e investigadores, através da atribuição de mais de 60 bolsas de doutoramento e mestrado até 2028, reforçando a ligação da Sword ao meio académico e à investigação”.
O unicórnio português vai investir “em infraestrutura avançada de computação em [IA] para a criação e treino de foundational models: 10 milhões de euros já a partir de 2026, prevendo-se que o valor anual chegue aos 27 milhões de euros em 2028”.
Paralelamente, conforme disse, “continuará a apostar no desenvolvimento da infraestrutura que suporta as suas soluções, bem como na expansão das operações em Portugal e na Europa”.
No sentido de “reforçar a capacidade de inovação científica e tecnológica, potencializando colaborações com universidades e centros de investigação portugueses”, o investimento em I&D vai duplicar nos próximos três anos.


