A tragédia que abalou o país continua a chocar pela brutalidade e pelo drama humano que deixou para trás. Susana Gravato, de 49 anos, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, foi morta pelo próprio filho, de apenas 14 anos. O caso gerou uma onda de consternação nacional, não só pela idade do agressor, mas também pelas circunstâncias em que tudo aconteceu.
O adolescente encontra-se atualmente num centro educativo de regime fechado – impedido de receber visitas – enquanto as investigações prosseguem para apurar o que levou a este desfecho trágico. No entanto, há outra vítima silenciosa nesta história: o marido de Susana Gravato, que viu a sua vida mudar de forma irreversível.
O homem, tesoureiro da Junta de Freguesia da Gafanha da Boa Hora, foi quem encontrou o corpo da mulher em casa. Susana estava ensanguentada e coberta, dos pés à cabeça, por uma manta no sofá, segundo avançou o Correio da Manhã. O cenário era devastador — e o choque foi tal que, no primeiro momento, o marido terá pensado que o filho tinha sido raptado
A verdade, porém, era ainda mais dura. O adolescente tinha planeado fugir, levando consigo um amigo, a mota, a arma do pai e dinheiro guardado num cofre da família. Desde então, a vida do tesoureiro ficou suspensa entre a dor da perda da mulher e o peso de ter um filho autor de um crime tão impensável. Desde então, o viúvo tem-se mantido afastado da atenção mediática e sem qualquer contacto com o menor.
A comunidade continua em choque. Colegas, amigos e vizinhos descrevem o casal como pessoas tranquilas, muito dedicadas ao trabalho e à família. Nada fazia prever um desfecho tão violento.
Enquanto o país tenta compreender o que pode levar um jovem de 14 anos a cometer um ato tão extremo, o marido de Susana Gravato enfrenta o impossível: o luto pela mulher e a ausência do filho, que transformou o lar familiar num cenário de dor.
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