Emmanuel Macron considerou a libertação do casal francês “um enorme alívio”.


A professora de letras de 40 anos Cécile Kohler e o seu companheiro de
72 anos Jacques Paris foram detidos a 7 de maio de 2022, no último dia
de uma viagem turística ao Irão. Os dois franceses acusados de espionagem a favor dos serviços secretos franceses e israelitas, foram condenados em meados de outubro pela justiça iraniana a 20 e 17 anos de prisão, respetivamente.


Numa publicação na rede social X, o presidente francês anunciou que os dois franceses “Cécile Kohler e Jacques Paris, detidos há três anos no Irão, saíram da prisão de Evin e estão a caminho da Embaixada da França em Teerão”. 


“Congratulo-me com este primeiro passo. O diálogo continua para permitir
o seu regresso a França o mais rapidamente possível.”
, acrescentou.


“É um primeiro passo para uma libertação definitiva”

Entretanto, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros Jean-Noël Barrot acrescentou no X que: “Eles estão em segurança na Residência da França, em Teerão, à espera da sua libertação definitiva”. No noticiário da France 2, Jean-Noël Barrot precisou que os ex-detidos franceses “estão bem” e “parecem estar de boa saúde”. 


Alguns minutos após o anúnico da sua libertação da prisão, o chefe da diplomacia francesa adiantou que: “Vamos continuar o trabalho para obter a sua libertação”. 


Sem revelar as condições da libertação aparentemente condicional dos dois franceses, Barrot realçou “uma notícia que é positiva”: “Esta noite, eles estão em segurança na embaixada”, afirmou.


“Libertados sob fiança”


O ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros declarou que Cécile Kohler e Jacques Paris encontram-se em “liberdade condicional” e foram “libertados sob fiança”, num comunicado intitulado “Liberdade condicional de dois cidadãos franceses”, divulgado na noite de terça-feira.

“Estes dois cidadãos franceses detidos por infrações à segurança nacional foram libertados sob fiança pelo juiz responsável pelo caso e ficarão sob vigilância até à próxima etapa judicial“, escreveu o porta-voz do Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros, Esmaïl Baghaï. 


c/agências