Nas redes, Abdoulaye aparece a conduzir vários tipos de mota. Para além da sua Honda CRF de motocross, também surge a usar uma scooter Yamaha Tmax, um modelo igual ao usado pelos assaltantes para fugir da cena do crime, noticia o Libération. O mesmo jornal noticiou que o seu ADN foi também encontrado nos estilhaços de uma vitrine do museu.

O homem de 39 anos, que trabalha como taxista mas não tem licença, está agora acusado pela justiça de roubo organizado e associação criminosa pelo seu alegado envolvimento no assalto ao Louvre, que levou ao desaparecimento de joias históricas, incluindo da Coroa Francesa, que ainda não foram encontradas. Porém, como explica o Le Parisien, não é a primeira vez que enfrenta a justiça.

Assaltantes entram no Louvre, roubam joias da última imperatriz de França em 7 minutos e fogem de scooter

Abdoulaye, que trabalha como taxista sem licença, já foi condenado na justiça várias vezes pelo seu passado no asfalto, acrescenta o jornal, seja por conduzir sem carta, por colocar pessoas em perigo, ou por fuga após um acidente e desobediência. Antes, aos 16 anos, chegou a ser preso por posse de drogas.

Caso seja condenado pelo caso do Louvre, também não seria a primeira vez que aconteceria por um roubo de joias. Em 2014, lê-se, voltou à prisão por um assalto a uma joalharia em Paris com dois cúmplices, ameaçando as responsáveis da loja com armas falsas e fugindo com joias em scooters TMax, as mesmas que terão sido agora usadas no assalto ao museu.

O suspeito ia ser julgado por vandalismo em outro caso por partir um espelho e uma fechadura da cela da esquadra após uma detenção em 2019, mas a sessão foi adiada para abril devido à atenção mediática colocada sobre Abdoulaye após o assalto do Louvre.