“Às 12h00, estão perto de 25 mil clientes por alimentar e com a melhoria das condições atmosféricas previstas para a tarde a E-REDES espera resolver rapidamente todos os constrangimentos”, indicava a estrutura em nota enviada às redações ao final da manhã.

“Às 11h00 houve uma melhoria significativa da resposta na resolução dos constrangimentos sentidos na rede e registavam-se cerca de 42 mil clientes sem eletricidade. Sendo nesta altura as zonas mais afetadas os distritos mais afetados são Santarém, Castelo Branco e Portalegre“, acrescentava o mesmo comunicado.

A E-REDES assinala ter acionado “o estado de alerta a partir das 20h00” de terça-feira, face ao agravamento das condições atmosféricas. “Mau tempo que começou por afetar a zona norte de Lisboa, às 4h00 de dia 5, e foi avançando para o interior norte do país”.A Distribuição de Energia Elétrica em Portugal “tem mobilizados no terreno 500 operacionais, para dar uma resposta robusta e eficaz aos constrangimentos e falhas de eletricidade que se foram sentindo um pouco por todo o país”.

“Às 7h00 registavam-se 53 avarias e cerca de 31 mil clientes sem eletricidade. A situação agravou-se ligeiramente às 8h00 com 37 mil clientes afetados, sendo a esta hora as zonas mais críticas as regiões do Mondego e Tejo. Às 8h30 atingiu-se um pico de clientes sem energia, cerca de 60 mil“, lê-se no comunicado.

“A E-REDES vai manter-se mobilizada e ativa na resolução de todas as situações que possam estar a condicionar os clientes”.

Entre as 20h00 de terça-feira e as 8h00, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera teve registo da queda de perto de 23 mil raios. O apuramento assenta na rede de deteção e localização de descargas elétricas atmosféricas do IPMA em Portugal continental, distribuída por Viana do Castelo, Bragança, Castelo Branco, Santa Cruz e Olhão.