“Esta é a primeira erupção historicamente confirmada do Vulcão Krasheninnikov em 600 anos”, afirmou Olga Girina, chefe da Equipa de Resposta a Erupções Vulcânicas de Kamchatka, citada pela RIA.


Atarvés de uma publicaçã no Telegram do Instituto de Vulcanologia e Sismologia, Girina explicou que a última efusão de lava do Krasheninnikov decorreu durante 40 anos, a partir de 1463, mas não há registo de mais nenhuma erupção desde então.

A filial de Kamchatka do Ministério de Serviços de Emergência da Rússia anunciou que uma coluna de cinzas subiu até 6.000 metros, após a erupção do vulcão. O vulcão tem 1.856 metros de altura.


“A nuvem de cinzas deslocou-se para leste, em direção ao Oceano Pacífico. Não há áreas povoadas ao longo do seu caminho”
, informou o Ministério no Telegram.

A erupção do vulcão recebeu um código de alerta laranja para a aviação, indicando um risco elevado para aeronaves. E apesar de poder ser relacionado ao sismo, o país destivou o alerta de risco de tsunami.

Especialistas russos tinham alertado que era provável que houvesse fortes tremores secundários após o terremoto de quarta-feira, que foi um dos mais fortes já registados. O sismo de magnitude 7,0 de domingo atingiu as Ilhas Curilas.

As autoridades apelam ainda a que as pessoas em três regiões perto de Kamchatka se “devem afastar da costa”, apesar da baixa altura das ondas.




A Península de Kamchatka é remota, mas fica no “Círculo de Fogo do Pacífico” — assim chamado devido ao alto número de terremotos e vulcões que ocorrem na região.