Nam2@7676 / Flickr

Até um nível moderado de exercício físico pode ajudar no combate à doença, que ainda não tem cura.

Caminhar é sempre uma boa opção, e comprovadamente saudável para o combate a várias doenças. Agora, uma equipa liderada pelo Mass General Brigham, nos EUA, descobriu que mesmo um nível moderado de atividade física pode ser suficiente para travar a progressão da doença.

Na nova investigação, foram estudados adultos com idades compreendidas entre os 50 e os 90 anos, não apresentavam comprometimento cognitivo no início do estudo.

Aqueles que praticaram níveis moderados de atividade física, entre 5.000 e 7.500 passos por dia, apresentaram uma redução notável tanto na taxa de acumulação de tau como no declínio cognitivo.

NAinda assim, o mais curioso foi o facto do efeito da caminhada se ir esmorecendo ao longo da distância percorrida: mais de 7.500 passos por dia produziram o mesmo efeito que 5.000.

Por outro lado, mesmo uma actividade moderada, entre 3.000 e 5.000 passos diários, atrasou os mesmos marcadores. O estudo publicado este mês na Nature concluiu que uns “breves” 5.000 passos podem, assim, ajudar a travar o Alzheimer.

“Em conjunto”, escrevem os investigadores, “os nossos resultados apoiam o direcionamento da inatividade física como uma estratégia em futuros ensaios clínicos randomizados para modificar a trajetória da proteína tau e da cognição na doença de Alzheimer pré-clínica, e potencialmente fornecer uma meta de atividade física mais fácil de entender e mais alcançável para idosos sedentários com alto risco de declínio cognitivo.”


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