Cristiano Ronaldo contou que estava com a namorada, Georgina Rodríguez, quando soube da notícia da morte e que “desabou em lágrimas”. “Foi devastador. Temos de aproveitar os momentos e não planear muito o futuro. Não faço planos a longo prazo, porque tudo pode mudar de um momento para outro. Temos de estar felizes por estarmos aqui. Foi um momento de choque. Ainda sinto a aura na seleção portuguesa, quando metes a camisola. Era um de nós”, disse.
“Depois da morte do meu pai, nunca mais estive num funeral. E onde eu vou é um circo. Não vou porque, se for, a atenção vai para mim e não quero isso. Não gosto de que, quando passas por um momento sensível, estejas a dar entrevistas a falar dele, a falar de futebol. As pessoas podem continuar a criticar, mas senti-me bem com a minha decisão. Não preciso de estar na primeira fila. Estava a pensar na família dele, não preciso de estar nas câmaras para verem o que estou a fazer. Faço por trás”, justificou-se Cristiano Ronaldo, sobre a ausência no funeral de Diogo Jota.
Por fim, relembrou como era o colega da seleção nacional. “Muito bom rapaz. Um rapaz calmo, um grande jogador. Gostei de partilhar grandes momentos com ele. Foi triste. Tive a oportunidade de falar com a família para dar apoio. Temos de aproveitar a vida”, afirmou.