A poeira ainda mal assentou sobre o jogo entre Santa Clara e Sporting, de sábado, a contar para a 11.ª jornada da I Liga, e que terminou com o triunfo por 2-1 dos “leões” e já há muita polémica à volta do mesmo. Na origem de tudo o lance que proporcionou o golo da vitória sportinguista, nascido de um canto mal assinalado favorável ao Sporting, já em período de compensação. Após o apito final, Frederico Varandas, presidente “leonino” foi atingido por uma garrafa de água, enquanto os açorianos avançaram com uma queixa contra a equipa de arbitragem.

A confirmação da queixa foi feita já neste domingo, por Bruno Vicitin, proprietário da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Santa Clara. Nas redes sociais, Vicitin confirmou a acção.

“Ontem, após o jogo, o Santa Clara fez a queixa a quem compete cuidar disto. Todos temos de trabalhar pela melhora e para o crescimento da arbitragem portuguesa e o erro capital de ontem, além de influenciar directamente no resultado do jogo, ainda nos puniu com vários expulsões que me preocupam, e podem ainda nos prejudicar mais na sequência da época! Espero que o conselho disciplinar tenha bom senso e não puna ainda mais ainda quem foi prejudicado ontem”, escreveu.

Na mesma mensagem, o dirigente dos açorianos lamentou também o sucedido no final do jogo, na tribuna de honra, quando adeptos do Santa Clara atiraram garrafas de água ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, tendo pelo menos uma delas atingido o líder sportinguista.

“Foi arremessado um copo de água na tribuna após o segundo golo do Sporting em que atingiu não só os directores do Sporting como a mim, ao Klauss Câmara e ao presidente Ricardo Pacheco. Todos nós os três levantámo-nos e pedimos calma aos adeptos e não houve mais ocorrências. Já me desculpei com o presidente Varandas e com os seus directos, já que esta não é a forma que nós açorianos recebemos visitantes e foi um caso isolado. Todos saíram tanto da tribuna quanto do estádio sem qualquer ocorrência e já pedi para a segurança tentar identificar quem arremessou os copos e a água pelas câmaras da CCTV”, explicou Vicitin.