Shane T. McCoy / Wikimedia

Tinha 32 anos e só se tinha enganado na morada. Autoridades locais estão a avaliar se há motivos para acusar um habitante local.

Maria Florinda Rios Perez, 32 anos, iria trabalhar numa casa como empregada doméstica. Enganou-se na morada. Levou um tiro, foi assassinada.

O caso aconteceu num subúrbio de Indianápolis, nos EUA, mais precisamente em Whitestown. A mulher foi encontrada morta pouco antes das 7h da manhã desta quarta-feira.

Maria fazia parte de uma equipa de limpeza que se tinha deslocado para a casa errada, informou o comunicado da polícia, citado na Associated Press.

O marido, Mauricio Velazquez, contou que ele também estava no local. Mas só se apercebeu que a esposa tinha sido baleada quando ela lhe caiu nos braços, a sangrar.

A vítima tinha quatro filhos e era de uma família proveniente da Guatemala.

As autoridades estão a avaliar se vão acusar o habitante daquela casa – cuja identidade não foi revelada.

O procurador Kent Eastwood explicou que ainda serão analisadas minuciosamente as conclusões dos investigadores; tudo para perceber o que aconteceu nos momentos que antecederam o disparo.

Vai ser revisto “cada segundo” das entrevistas gravadas das testemunhas e as imagens das câmaras de segurança.

“É preciso compreender todos os detalhes para compreender o que aconteceu e o que é razoável. Uma das coisas mais difíceis hoje em dia é chegar a um consenso sobre o que é razoável. Como procurador, temos de lidar com estas questões”, admitiu o procurador.

Este caso, continua a AP, volta a trazer à superfície as leis de autodefesa do estado de Indiana; as leis permitem que uma pessoa utilize armas para impedir o que “razoavelmente acredita ser uma entrada ilegal na sua residência”.

Indiana não é caso isolado. Dos 50 estados, 31 têm leis semelhantes em vigor.


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