A cidade está falando. E quem ouve, não volta o mesmo. O terceiro episódio de IT: Bem-Vindos a Derry, série original da HBO Max, marca o ponto em que o terror deixa de ser sugestão e começa a tomar forma. Exibida sempre aos domingos, às 23h, a produção também pode ser assistida via UOL Play, com toda a praticidade da sua TV online.
Nos dois primeiros episódios, a série já mostrou a que veio, e em vez de correr para o terror explícito, apostou na tensão crescente. Um massacre no cinema, crianças desaparecidas, sussurros nos corredores do sanatório e um carro antigo, encontrado no subterrâneo, cheio de ossos. Não há respostas fáceis, só a certeza de que algo está errado há muito mais tempo do que qualquer um gostaria de admitir. Em Derry, o medo que se acumula em silêncio agora começa a se mover.
Se você está acompanhando, sabe que cada novo episódio adiciona uma nova camada ao mistério, e o terceiro foi um ponto de virada. Por isso, hoje vamos conversar sobre os principais movimentos da trama: os segredos do passado do general Shaw, o plano das crianças para enfrentar o desconhecido e o avanço das investigações militares em torno da entidade que ameaça Derry. Respira fundo e vem com a gente!
Bem-Vindos a Derry: o que rolou no episódio 3
A sensação de ameaça começa a ganhar contornos mais definidos, e os elementos que antes pareciam isolados — as experiências das crianças, a atuação do Exército, os sinais de algo antigo à espreita —, começam a convergir. A cidade, que sempre funcionou como uma força silenciosa na história, agora passa a reagir.
É também o momento em que personagens que vinham sendo apenas observadores entram em ação. O passado de algumas figuras-chave vem à tona, revelando conexões antigas com a entidade que assombra Derry.
E enquanto os adultos tentam entender o que enfrentam, os jovens protagonistas decidem que já é hora de parar de fugir. A partir daqui, o medo deixa de ser só atmosfera e começa a interferir nas escolhas.
O retorno ao passado: Shaw e Rose
O episódio 3 de Bem-Vindos a Derry aprofunda a trajetória do general Shaw, personagem que já apareceu nos episódios anteriores como comandante da Operação Precept, uma missão secreta das Forças Armadas em busca de um suposto “recurso” enterrado sob a cidade.
Agora, conhecemos um lado mais pessoal dessa história: seu passado ao lado de Rose, uma mulher indígena com quem ele compartilha um trauma de infância ligado à entidade que assombra Derry.
A série revela que os dois tiveram um contato precoce com A Coisa, ainda quando crianças — uma experiência que moldou o olhar de Shaw sobre o que está por vir. Se até agora ele parecia apenas cumprir ordens, o novo episódio mostrou que ele carrega motivações pessoais e memórias que nunca conseguiu enterrar.
A presença de Rose também ampliou a dimensão espiritual da narrativa. Seu passado e sua conexão com as origens de Derry lançam luz sobre o lado ancestral do mal que se esconde sob a cidade, algo que vai além da investigação militar. A história de Derry não começa com Pennywise, e Shaw parece saber disso melhor do que ninguém.
O drama de Lily em Juniper Hill
Desde o primeiro episódio, Lily Bainbridge tem sido uma das personagens mais impactadas pelos acontecimentos em Derry. Depois de testemunhar a tragédia no cinema e relatar detalhes que ninguém quis acreditar, ela foi enviada à instituição psiquiátrica Juniper Hill, uma decisão tomada mais por conveniência dos adultos do que por preocupação real com sua saúde.
No segundo episódio, Lily foi coagida pela polícia a incriminar o próprio pai, Hank, para evitar ser internada novamente. Mesmo assim, acabou sendo enviada de volta. Agora, com sua libertação temporária, a série explora um novo lado da personagem: a tentativa de recuperar algum tipo de controle sobre o que está vivendo.
Ao retornar para a escola, Lily propõe um plano ousado: reunir seus amigos para invocar a entidade e tentar capturá-la em uma fotografia. A ideia, por mais perigosa que pareça, revela o desespero e a lucidez da personagem diante de uma cidade que insiste em negar o óbvio.
Mais do que uma subtrama infantil, essa movimentação coloca as crianças no centro da narrativa. Enquanto os adultos se ocupam com burocracia, negação e estratégias militares, são elas que olham diretamente para o medo. E Lily, mesmo marcada por traumas, parece disposta a fazer o que ninguém mais ousa: enfrentar A Coisa de frente.
O primeiro contato com o terror
Nos dois primeiros episódios, IT: Bem-Vindos a Derry construiu com cuidado a tensão em torno da entidade que ronda a cidade. Embora Pennywise ainda não tenha aparecido em sua forma clássica, ele já se manifestou de maneiras sutis e perturbadoras, como o bebê demoníaco no cinema e a aparição da falecida mãe de Ronnie, que a entidade usa para manipulá-la. Cada cena revelou a presença do mal e a sua capacidade de explorar memórias dolorosas e traumas profundos.
Agora, no episódio 3, temos o primeiro confronto direto com A Coisa. Dick Hallorann, cuja habilidade psíquica já foi usada pelas Forças Armadas, tem um contato mais intenso com a entidade. E essa virada é um ponto importante na narrativa. Até aqui, a série sugeriu. Agora, ela começa a mostrar. E o terror se torna uma presença concreta – viva, inteligente e cruel.
O ritual das crianças e uma nova missão
Lideradas por Lily e Ronnie, as crianças se reúnem com Richi e Will para colocar em prática uma ideia arriscada: invocar a entidade e registrar sua presença em uma fotografia. O plano surge da frustração de não serem ouvidas e da urgência de provar que o que viram é real.
O grupo escolhe um cemitério como cenário do ritual, espaço carregado de simbolismo e silêncio, onde as manifestações de Pennywise tendem a se tornar mais visíveis. A tentativa de capturar A Coisa foi um dos momentos mais tensos da temporada até agora. A entidade se manifesta de formas diferentes para cada um, mexendo com lembranças, traumas e medos pessoais. E no fim, o que parece ser a primeira sombra de Pennywise finalmente surge.
Paralelamente, os militares avançam na missão ordenada por Shaw. Dick Hallorann, acompanhado de Leroy e Paulie, utiliza suas habilidades para localizar um sítio arqueológico onde, acredita-se, está a origem da força que o Exército quer controlar. Mas, afinal, será que a criatura está sendo caçada ou conduzindo a caçada desde o início?
Mistério à vista: o mal de Derry está apenas despertando
Bem-Vindos a Derry não quer entregar tudo de uma vez e esse é justamente o mérito da série. Ela respeita o tempo do medo. A cada episódio, a cidade revela mais sobre a sua própria natureza e os segredos que ajudam a manter o mal vivo por gerações.
O terceiro capítulo colocou todas essas tensões em movimento, sem perder a atmosfera pesada que já, já posicionou a série entre as maiores estreias da HBO Max, atrás apenas de House of the Dragon e The Last of Us.
Os episódios são exibidos sempre aos domingos, às 23h, na HBO Max. E se você quer acompanhar sem depender de horário fixo, a melhor escolha é assistir pelo UOL Play, onde tudo fica disponível no seu tempo. O plano anual tem 23% de desconto e sai por apenas R$ 0,76 por dia.
Derry já começou a falar. E tem coisa que a gente só entende vendo: faça a sua assinatura e acompanhe cada detalhe antes da próxima aparição!