O médio dinamarquês marcou, aos 36 minutos, o golo da terceira vitória seguida dos ‘azuis e brancos’, que somam 31 pontos, mais três do que o Sporting e mais sete do que o Benfica, que ainda hoje recebe o Casa Pia.
O Famalicão, que não perdia há cinco jogos e tinha vencido os dois últimos, permanece no quinto lugar, com 19 pontos.
Os ‘dragões’ mostraram cedo querer superar o empate (1-1) do meio da semana, frente aos neerlandeses do Utrecht, para a Liga Europa, e não demoraram a impor um ascendente e as primeiras situações de perigo.
Logo aos quatro minutos, Samu deixou um aviso, conseguindo isolar-se, mas não evitando a ‘mancha’ do guarda-redes dos minhotos, Carevic, pouco antes de Rodrigo Mora, num remate em arco, falhar o alvo por pouco.
Subjugado pela entrada de rompante do adversário, o Famalicão estava obrigado a concentrar atenções na missão defensiva, sentindo dificuldades na fase de construção para armar os contra-ataques.
Indiferentes a isso, os ‘dragões’ continuavam a pressionar, e mesmo sofrendo o revés com a lesão do central Bednarek, que teve de ser substituído por Pablo Rosário, voltaram a ameaçar a baliza contrária com um remate de Francisco Moura, também ligeiramente ao lado.
A reação do Famalicão surgiu já perto da meia hora, e numa das melhores chances do desafio até então, com Zabiri a rematar ao poste da baliza do FC Porto, com a bola ainda a ressaltar nas costas de Diogo Costa e a perder-se pela linha de fundo.
Os ‘azuis e brancos’ sentiram o perigo e tiveram uma resposta letal, desenhando um contra-ataque trabalhado por Rodrigo Mora e Francisco Moura, que Victor Froholdt deu sequência, rematando para o 1-0, aos 36 minutos, num resultado que se prolongou até ao intervalo.
No reatamento, a toada do desafio não se alterou, com o FC Porto a repetir a postura mais pressionante, e o Famalicão a tentar explorar os contra-golpes para surpreender.
Ainda assim, esta segunda metade não foi tão empolgante em situações de golo, já que os locais sentiam muitas dificuldades para chegar às zonas de finalização, e os ‘dragões’ assumiam, paulatinamente, uma postura de gestão.
Os portistas tiveram, no entanto, a melhor oportunidade do segundo tempo, numa arrancada e remate de Samu, que o defesa dos famalicenses Pedro Bondo ‘cortou’ em cima da linha de golo.
O técnico dos ‘dragões’, Francesco Farioli, ainda tentou dotar a equipa com mais velocidade e poder de fogo com as entradas de Borja Sainz e Denis Gul, mas os efeitos foram limitados, e, com o avançar do cronómetro, os ‘azuis e brancos’ pareceram acomodar-se à curta vantagem.
Isso ainda deu espaço para uma tentativa final de aproximação do Famalicão, que até terminou o jogo a pisar terrenos mais adiantados, mas sem criar verdadeiro perigo para alterar o 1-0 final.