Era um esquema altamente rentável. Emprestavam dinheiro, com juros de 10%, a pessoas que não podiam recorrer à banca e que, mesmo após terem pagado integralmente a dívida, eram forçadas a entregar mais dinheiro sob ameaça de agressões ou mesmo de morte. A extorsão era liderada por três desempregados que faziam vida de luxo à custa da agiotagem, mas que foram anteontem detidos pela Polícia Judiciária do Porto. Desde meados de 2020, só em juros e cobranças “extraempréstimo”, o grupo terá lucrado pelo menos 700 mil euros.