Quinze distritos de Portugal continental vão estar sob aviso laranja, o segundo mais elevado, durante o dia desta quinta-feira, devido à chuva forte. Já o distrito de Setúbal está sob aviso vermelho, o mais grave, entre as 5h40 e as 9h00 (passando depois a aviso laranja até às 12h) informa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Nos distritos de Viseu, Porto, Guarda, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga, o alerta laranja vai estar em vigor até às 09h00, devido à “precipitação, por vezes forte e persistente”. Já Évora, Beja e Portalegre mantêm este aviso até às 12h. Já Faro encontra-se sob aviso laranja até às 15h00 pelos mesmos motivos, embora entre as 09h00 e as 18h00 de quinta-feira, como já tinha sido anunciado na quarta-feira, este alerta esteja em vigor no distrito devido à agitação marítima, com a possibilidade de “ondas de sudoeste com 4 a 5,5 metros, em especial no barlavento”, de acordo com o IPMA.
Todos os distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira vão estar sob aviso amarelo por diferentes motivos — agitação marítima, vento ou precipitação — em distintos períodos até sábado.
O aviso vermelho é o mais grave e é emitido sempre que existem situações extremas, já o laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe “situação meteorológica de risco moderado a elevado, e o amarelo, quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Na quarta-feira, Portugal registou 270 ocorrências na quarta-feira devido às condições climatéricas adversas, e prepara-se para um aumento esta madrugada de quinta-feira, devido a um “pico de precipitação“, de acordo com a Proteção Civil.
Em declarações à Lusa, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), disse na madrugada desta quinta-feira que “entre as 00h00 de dia 12 e as 00h00 desta quinta-feira registaram-se 270 ocorrências”, devido às condições climatéricas adversas, com ventos fortes e chuvas intensas, embora nenhuma tenha causado “vítimas nem desalojados”, apenas danos, provocados sobretudo pelos ventos fortes, como quedas de árvores, que danificaram carros, ou de postes de eletricidade e telecomunicações, assim como destruição de algumas estruturas, como telhados.