As autoridades chinesas negaram nesta sexta-feira, 14, a circulação de rumores sobre a morte de Kris Wu, ex-integrante do EXO, que cumpre atualmente uma sentença de 13 anos de prisão por agressão sexual. As especulações começaram após uma série de postagens anônimas no Weibo que afirmavam que o artista teria morrido dentro da prisão. 

O caso ganhou força após veículos como Sanlih News, de Taiwan, repercutirem a mensagem anônima publicada na rede social chinesa que dizia estar preso na mesma instalação que o cantor e alegava que ele teria sido agredido o até falecer após recusar exigências sexuais de um líder de gangue. Em paralelo, outras versões sugeriam que ele teria entrado em colapso físico após uma suposta greve de fome. Nenhuma das narrativas foi confirmada pelos polícias.

Entre os rumores, imagens de um homem que se assemelhava ao Kris Wu, vestido com uniforme de detento e sendo interrogado. As fotos foram identificadas como manipuladas digitalmente, utilizando o rosto do ex-EXO sobre o corpo de outra pessoa.

Com a repercussão das especulações, a polícia da província de Jiangsu publicou uma nota oficial no Weibo classificando as postagens como “notícias falsas”. O comunicado reforçou que a propagação de boatos envolvendo figuras públicas ou processos judiciais pode gerar punições previstas na legislação chinesa. A nota não trouxe detalhes adicionais sobre o estado de saúde do ex-idol, mas reiterou que as informações compartilhadas nas redes não tinham fundamento.

Sobre Kris Wu

Kris Wu nasceu em Guangzhou e se tornou cidadão canadense antes de ingressar no EXO em 2012, assim permanecendo no grupo até 2014, quando iniciou carreira na indústria chinesa. Em 2020, ele passou a ser investigado por acusações de agressão sexual contra mulheres embriagadas em sua residência, em novembro e dezembro daquele ano. Ele também foi denunciado por condutas obscenas envolvendo várias mulheres em julho de 2018, segundo documentos do processo.

O Tribunal Popular do Distrito de Chaoyang, em Pequim, condenou o artista em novembro de 2022 a 13 anos de prisão, sendo 11 anos e 6 meses por agressão sexual e 1 ano e 10 meses por atentado ao pudor em grupo.