Bad Bunny foi um dos grandes vencedores dos prémios de música Grammy Latinos, ao receber cinco galardões, empatado com a dupla argentina Ca7riel e Paco Amoroso, numa gala sem premiados portugueses.
“Amo a música, amo o que faço, amo juntar-me com pessoas apaixonadas e fazer o que mais gosto”, disse num discurso o autor do álbum ‘Debí Tirar Más Fotos’, agradecendo ainda à família e a todas as pessoas que contribuíram e trabalharam neste álbum.
“São muitos e levo-os todos no meu coração e estou grato porque acredito que este álbum não teria sido o mesmo sem a contribuição de cada uma destas pessoas que entregaram um pedaço de sentimento e alma neste trabalho”, acrescentou durante a cerimónia, em Las Vegas, antes de dedicar um dos prémios “a todas as crianças e jovens da América Latina e especialmente de Porto Rico”.
“Nunca deixem de sonhar e nunca deixem de ser vocês”, referiu ainda Benito Antonio Martínez Ocasio, que subiu ao palco cinco vezes para receber os prémios de Melhor Álbum do Ano, Melhor Canção de Música Urbana, Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Interpretação Urbana e Melhor Interpretação de Reggaeton.
Bad Bunny vai atuar em Portugal a 26 e 27 de maio de 2026, no Estádio da Luz, em Lisboa, concertos que fazem parte de uma digressão internacional dedicada àquele álbum.
Já a dupla argentina Ca7riel e Paco Amoroso levou para casa os prémios de Melhor Vídeo Musical – Versão Curta, Melhor Vídeo Musical em Formato Longo, Melhor Canção Alternativa, Melhor Álbum de Música Alternativa e Melhor Canção Pop.
O fadista Camané estava nomeado com o álbum “Ao vivo no CCB — Homenagem a José Mário Branco”, na categoria de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, um prémio que foi para o projeto “Dominguinho” dos brasileiros João Gomes, Mestrinho e Jota.pê.
Já o músico português Janeiro, que se estreava nas nomeações nos Grammy Latinos, era candidato ao prémio de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, com o disco “Fugacidade”, mas o galardão acabou por ir parar às mãos da brasileira Liniker, com “Caju”.
Liniker atua a 10 de outubro na Meo Arena, em Lisboa, e no dia seguinte no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.